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Como nos velhos tempos

Jogo sofrido. Mas como não seria sofrido diante do Uruguai? Faz parte. Júlio pegou pênalti: herói. Abençoada canela de Fred após toque sutil em que Neymar tirou a bola do alcance de Muslera. Thiago quis fazer classe na hora errada e pagou caro: Cavani empatou. Equilíbrio. A entrada de Bernard assanhou. Brasil cresceu. Paulinho outro herói: 2 a 1. Uma batalha. Como nos velhos tempos.

Retorno. Romário passou momentos difíceis no período da contusão. Saiu de cena. Mas o retorno dele está sendo animador. Mais importante tem sido sua vontade de vencer. Na ausência de Mota (contundido), taí a chance para Romário firmar-se na linha de frente.

Afirmação

A vitória brasileira deu moral ao grupo para o desafio derradeiro. Não foi uma vitória qualquer senão a superação diante da melhor marcação já enfrentada pela Canarinho. O Uruguai é um time forte, experiente, e por pouco não nos tirou de cena.

Grande final

Não importa se Espanha ou Itália: o Brasil está pronto para a final, embora Oscar e Hernanes não me parecem à vontade. Bernard, sim, bem e à vontade. Agora deixem-me falar um pouco do futebol cearense.

"A gente está há alguns dias sem jogar e o amistoso com Maranguape será muito bom, visando a ganhar ritmo para enfrentar o CRB".

Ruan
Atacante do Fortaleza

Interesse

O amistoso diante do Maranguape, sábado no Pici, terá aspecto especial: é a oportunidade para a torcida ver o Leão nesta nova fase de entusiasmo como líder de seu grupo. Além disso, terá a chance conhecer Luan, o jovem que estreou no Acre e lá definiu a bela vitória.

Bandeira

O Fortaleza, segundo pesquisadores, é o único time do mundo que passa a ter um hino à bandeira do clube. Esse hino já foi homologado pelo CD. O autor (letra e música) é José Odorico de Moraes Neto (José Moraes). Em breve estará à venda.

Espanha

O toque da Espanha me fascina. Há cinco anos esse time encanta o mundo e vem ganhando tudo no plano internacional. Mas noto já alguns sinais de desgaste do modelo espanhol. As derrotas do Barça e do Real na Champions League foram sintomáticas.

Modelo

A Itália mantém seu tradicional e velho modelo de jogar fechado, buscando saídas rápidas em contra-ataques. Sem Balotelli, o poder de foco na frente ficou reduzido. Mas a volta de Pirlo e De Rossi , que não enfrentaram o Brasil, reanima os italianos.