De olho no G-4
Hoje o Tiradentes tem a grande chance de "dormir" no G-4. Uma vitória sobre o Ferroviário no Domingão, leva o Tigre a 17 pontos, um a mais que Ceará e Guarany/S que ocupam respectivamente a terceira e quarta posições. As circunstâncias que envolvem os adversários são bem diferentes. O Tigre pleno de otimismo e esperança; o Ferrão alquebrado pela desilusão das derrotas e da lanterna. Mas que o Tiradentes não se iluda: não conheço time perdedor ou vitorioso eternamente. Por mais paradoxal que seja, vejo por isso mesmo o Ferroviário muito perigoso na partida de hoje.
O técnico. Danilo Augusto conseguiu dar ao Tigre um padrão de qualidade que o capacitou a brigar pelas primeiras colocações. Pode ter sido no grito, mas junto com muita competência. Foi só depois da chegada dele que o Tiradentes iniciou a significativa reação.
Rosário
A última vitória do Ferroviário aconteceu no dia 6 de março. Portanto, faz mais de um mês. Ganhou do Guarani/J por 2 a 1. Parou aí. Veio então o rosário de derrotas para Fortaleza, Horizonte, Tiradentes, Ceará (duas vezes), Guarany/S e Icasa (também duas vezes).
Impacto
Não há quem resista a oito derrotas seguidas, sem ver esfarrapada a autoestima, comprometida a confiança e destroçada a dignidade. O Ferrão terá de derrubar hoje dois adversários: o visível (Tigre) e o invisível (complexo de inferioridade).
"Fui tudo no Ferroviário, menos presidente, porque nunca quis sê-lo. Fui pai, mãe, babá e, sobretudo, seu educador".
Valdemar Caracas
Saudoso desportista que fundou o Ferroviário no dia 9 de maio de 1933
Clássico
Quem quiser evitar transtorno amanhã nas vias de acesso ao Castelão cuide de chegar cedo. Verdade que há esquema especial preparado para o clássico Fortaleza x Ceará. Ainda assim, nada como se antecipar às possíveis situações desfavoráveis que possam ocorrer, quer no trânsito, quer fora dele. Fica a sugestão.
Mensagem no alto
Ferroviário completará 80 anos em maio. No seu site consta que o portal oficial do clube apresenta novo topo. Nele resgata histórica imagem que contempla frase de impacto até hoje gravada no Estádio Elzir Cabral, na marquise dos alojamentos da sede coral: "Futebol é conjunto, o sucesso de todos depende do esforço de cada um". Oportuna frase.
Parceria
O presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, é sensato. Ele sabe perfeitamente avaliar as circunstâncias, tomando a decisão que lhe parece a mais coerente. Assim foi no caso do horário do clássico de amanhã. Íntegro, Osmar cuidou de respeitar as parcerias como era de se esperar. Admiro o dirigente que sabe ser flexível, máxime quando diante de delicadas questões.
Recordando. Quando programam o clássico maior, Fortaleza x Ceará, não raro me pego pensando nas grandes disputas que vi entre os dois na década de1960. Aí obrigatoriamente lembro de alguns nomes que marcaram época. Pelo Ceará, zagueiro Alexandre e o atacante Gildo; pelo Fortaleza, o atacante Croinha e o zagueiro Zé Paulo. Desse grupo, Croinha morreu. Alexandre está muito bem. Gildo enfrenta problemas de saúde, mas segue tranquilo com sua querida família. É meu vizinho na Gentilândia. Zé Paulo é professor de Educação Física (creio já aposentado). Zé Paulo vive bem. Figuras emblemáticas da época de ouro que teve como palco o velho Estádio Presidente Vargas.
Hoje o Tiradentes tem a grande chance de "dormir" no G-4. Uma vitória sobre o Ferroviário no Domingão, leva o Tigre a 17 pontos, um a mais que Ceará e Guarany/S que ocupam respectivamente a terceira e quarta posições. As circunstâncias que envolvem os adversários são bem diferentes. O Tigre pleno de otimismo e esperança; o Ferrão alquebrado pela desilusão das derrotas e da lanterna. Mas que o Tiradentes não se iluda: não conheço time perdedor ou vitorioso eternamente. Por mais paradoxal que seja, vejo por isso mesmo o Ferroviário muito perigoso na partida de hoje.
O técnico. Danilo Augusto conseguiu dar ao Tigre um padrão de qualidade que o capacitou a brigar pelas primeiras colocações. Pode ter sido no grito, mas junto com muita competência. Foi só depois da chegada dele que o Tiradentes iniciou a significativa reação.
Rosário
A última vitória do Ferroviário aconteceu no dia 6 de março. Portanto, faz mais de um mês. Ganhou do Guarani/J por 2 a 1. Parou aí. Veio então o rosário de derrotas para Fortaleza, Horizonte, Tiradentes, Ceará (duas vezes), Guarany/S e Icasa (também duas vezes).
Impacto
Não há quem resista a oito derrotas seguidas, sem ver esfarrapada a autoestima, comprometida a confiança e destroçada a dignidade. O Ferrão terá de derrubar hoje dois adversários: o visível (Tigre) e o invisível (complexo de inferioridade).
"Fui tudo no Ferroviário, menos presidente, porque nunca quis sê-lo. Fui pai, mãe, babá e, sobretudo, seu educador".
Valdemar Caracas
Saudoso desportista que fundou o Ferroviário no dia 9 de maio de 1933
Clássico
Quem quiser evitar transtorno amanhã nas vias de acesso ao Castelão cuide de chegar cedo. Verdade que há esquema especial preparado para o clássico Fortaleza x Ceará. Ainda assim, nada como se antecipar às possíveis situações desfavoráveis que possam ocorrer, quer no trânsito, quer fora dele. Fica a sugestão.
Mensagem no alto
Ferroviário completará 80 anos em maio. No seu site consta que o portal oficial do clube apresenta novo topo. Nele resgata histórica imagem que contempla frase de impacto até hoje gravada no Estádio Elzir Cabral, na marquise dos alojamentos da sede coral: "Futebol é conjunto, o sucesso de todos depende do esforço de cada um". Oportuna frase.
Parceria
O presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, é sensato. Ele sabe perfeitamente avaliar as circunstâncias, tomando a decisão que lhe parece a mais coerente. Assim foi no caso do horário do clássico de amanhã. Íntegro, Osmar cuidou de respeitar as parcerias como era de se esperar. Admiro o dirigente que sabe ser flexível, máxime quando diante de delicadas questões.
Recordando. Quando programam o clássico maior, Fortaleza x Ceará, não raro me pego pensando nas grandes disputas que vi entre os dois na década de1960. Aí obrigatoriamente lembro de alguns nomes que marcaram época. Pelo Ceará, zagueiro Alexandre e o atacante Gildo; pelo Fortaleza, o atacante Croinha e o zagueiro Zé Paulo. Desse grupo, Croinha morreu. Alexandre está muito bem. Gildo enfrenta problemas de saúde, mas segue tranquilo com sua querida família. É meu vizinho na Gentilândia. Zé Paulo é professor de Educação Física (creio já aposentado). Zé Paulo vive bem. Figuras emblemáticas da época de ouro que teve como palco o velho Estádio Presidente Vargas.
