Preocupantes limitações
Um time pode ganhar o título estadual, mesmo com reduzido número de atletas. Mas isso é exceção. A rigor, para ganhar o título é preciso ter alternativas que mantenham o padrão dos titulares. Nesta parte, cabe uma advertência ao Ferroviário. Quando ficou sem Giancarlo para enfrentar o Tiradentes no jogo de volta da fase classificatória, o Ferrão se deu mal e perdeu. Agora, quando ficou sem Ted e Foguinho para o jogo com o Guarani/J, o time coral pouco chegou na frente e somente começou a fazê-lo quando o Leão do Mercado perdeu Siderval, expulso. Essas limitações poderão complicar o Ferrão futuramente. Preocupação que procede, sim.
Leitura
Há também outros técnicos que admiro e respeito porque vi em campo a tradução do que eles planejavam antes: Dimas Filgueiras e Ferdinando Teixeira. Bons demais. Posso acrescentar um nome que já não está mais em ação: César Morais, o Guri. Um papo com o Guri era uma aula, máxime quando discorria sobre o 4-3-3 e suas variações.
Mais perto
O Icasa, que ontem enfrentou o Fortaleza, foi até hoje quem mais perto esteve de quebrar o tabu de nenhum time do interior ter ganho um título estadual dentro de campo. O Verdão esteve perto do título várias vezes. Disputou seis finais. Uma delas, diante do próprio Fortaleza. Mas o atual Verdão há oscilado muito.
Modelo definido
Admiro alguns treinadores pela maneira explícita com que definem os modelos táticos em campo. Digo em campo porque na prancheta a maioria explica bem. Nas quatro linhas, porém, a realidade é outra. Hélio dos Anjos está no rol dos técnicos que admiro. Com ele, logo se observa o modelo tático escolhido, bem como as mudanças ocasionais. Como o treinador depende do grupo, muitas vezes a execução não se aproxima daquilo que o técnico quer. Com Hélio, repito, as definições são bem claras. Só não as lê quem não for efetivamente do ramo.
Alternativa
Celso Gavião, que será auxiliar técnico no Fortaleza, tem conceitos interessantes. Ele é adepto do 3-5-2. Mas entende que jamais pode ficar refém de um modelo só. Segundo Celso, o ideal é o técnico exercitar com seus atletas vários sistemas para, em caso de necessidade, ter a alternativa mais adequada, dependendo das circunstância do jogo. Está certo.
Cearense
O atacante Osvaldo, pelo que há mostrado no São Paulo, merecia ter sido convocado para a Canarinho. Scolari soube do bolão que Diego Costa (Atlético de Madrid) vinha jogando. Tudo bem. Mas poderia ter visto o que Osvaldo está jogando no tricolor do Morumbi, bem nas barbas do Felipão. Nada não. Outras chances virão.
Incrível. Certamente jamais alguém conseguirá ver o Castelão como o sanfoneiro-aviador, Waldonys, viu. Foi assim, de cabeça para baixo mesmo, numa incrível passagem rasante sobre o estádio. Fantástico. Coragem, perícia, competência e precisão, qualidades que o Wal tem de sobra.
´´Hoje o futebol se nivela na força de vontade e na determinação. Depois de quatro jogos será possível saber se dá para enfrentar Fortaleza e Ceará de igual para igual".
João Severo
Técnico do Guarani/J
Um time pode ganhar o título estadual, mesmo com reduzido número de atletas. Mas isso é exceção. A rigor, para ganhar o título é preciso ter alternativas que mantenham o padrão dos titulares. Nesta parte, cabe uma advertência ao Ferroviário. Quando ficou sem Giancarlo para enfrentar o Tiradentes no jogo de volta da fase classificatória, o Ferrão se deu mal e perdeu. Agora, quando ficou sem Ted e Foguinho para o jogo com o Guarani/J, o time coral pouco chegou na frente e somente começou a fazê-lo quando o Leão do Mercado perdeu Siderval, expulso. Essas limitações poderão complicar o Ferrão futuramente. Preocupação que procede, sim.
Leitura
Há também outros técnicos que admiro e respeito porque vi em campo a tradução do que eles planejavam antes: Dimas Filgueiras e Ferdinando Teixeira. Bons demais. Posso acrescentar um nome que já não está mais em ação: César Morais, o Guri. Um papo com o Guri era uma aula, máxime quando discorria sobre o 4-3-3 e suas variações.
Mais perto
O Icasa, que ontem enfrentou o Fortaleza, foi até hoje quem mais perto esteve de quebrar o tabu de nenhum time do interior ter ganho um título estadual dentro de campo. O Verdão esteve perto do título várias vezes. Disputou seis finais. Uma delas, diante do próprio Fortaleza. Mas o atual Verdão há oscilado muito.
Modelo definido
Admiro alguns treinadores pela maneira explícita com que definem os modelos táticos em campo. Digo em campo porque na prancheta a maioria explica bem. Nas quatro linhas, porém, a realidade é outra. Hélio dos Anjos está no rol dos técnicos que admiro. Com ele, logo se observa o modelo tático escolhido, bem como as mudanças ocasionais. Como o treinador depende do grupo, muitas vezes a execução não se aproxima daquilo que o técnico quer. Com Hélio, repito, as definições são bem claras. Só não as lê quem não for efetivamente do ramo.
Alternativa
Celso Gavião, que será auxiliar técnico no Fortaleza, tem conceitos interessantes. Ele é adepto do 3-5-2. Mas entende que jamais pode ficar refém de um modelo só. Segundo Celso, o ideal é o técnico exercitar com seus atletas vários sistemas para, em caso de necessidade, ter a alternativa mais adequada, dependendo das circunstância do jogo. Está certo.
Cearense
O atacante Osvaldo, pelo que há mostrado no São Paulo, merecia ter sido convocado para a Canarinho. Scolari soube do bolão que Diego Costa (Atlético de Madrid) vinha jogando. Tudo bem. Mas poderia ter visto o que Osvaldo está jogando no tricolor do Morumbi, bem nas barbas do Felipão. Nada não. Outras chances virão.
Incrível. Certamente jamais alguém conseguirá ver o Castelão como o sanfoneiro-aviador, Waldonys, viu. Foi assim, de cabeça para baixo mesmo, numa incrível passagem rasante sobre o estádio. Fantástico. Coragem, perícia, competência e precisão, qualidades que o Wal tem de sobra.
´´Hoje o futebol se nivela na força de vontade e na determinação. Depois de quatro jogos será possível saber se dá para enfrentar Fortaleza e Ceará de igual para igual".
João Severo
Técnico do Guarani/J
