Rumos dos jogos
As esperanças dos times cearenses na Copa do Nordeste ficaram bastante reduzidas. O Fortaleza está numa posição um pouco melhor, pois basta vitória simples para ganhar a vaga. Ainda assim pegará um Santa com o Arruda superlotado. Já o Ceará cedeu demais ao Vitória. Os dois gols que tomou no PV complicaram. Mas, como ontem comentei, o mata-mata exerce forte e imediata influência nos rumos de um jogo na hora mesmo de sua realização. Exemplo: se o Ceará sair na frente, assustará o Vitória, pois estará a um gol para tirar a diferença. Utopia? Talvez, mas não um despropósito.
Belo trabalho
Gilson Maciel, de forma discreta, vem realizando seu trabalho na Barra. Hoje colhe frutos. De Fernando Júnior a Ted, o time fala o mesmo idioma. Perfeito? Não. No jogo diante do Guarani/J mostrou senões, mas contornáveis.
Variações
Os gols no mata-mata têm o poder mágico de alterar o modelo tático de uma partida. De repente, um time fechado se vê na obrigação de sair para o jogo, já pelas circunstâncias decorrentes de um gol sofrido. Muda tudo. Mata-mata não dá sossego. É imprevisível.
O buraco
Não é superstição: há um buraco no local da cobrança de pênalti no PV (lado esquerdo das cabines) Aparentemente não é nada. Mas tira do batedor a condição ideal. Assim com Romário, assim com Magno Alves. Não é desculpa.
"A bola está num buraco. Magnata, não bata daí que você perde o pênalti. A bola está num buraco, minha gente. Não pode".
Gomes Farias
Narrador da Verdinha, antes da cobrança
Estatística
Do leitor, médico Russen Moreira: "No mundo todo, 80 a 95% dos jogos são decididos por no máximo 2 gols a favor do vencedor. Na Copa do Nordeste, mesmo com esse monte de goleadas, essa estatística é de 77%. Confirmo a similaridade das equipes e o valor das chances de gol. Lembro o prejuízo do Ceará nos últimos anos e alerto a Seleção Brasileira".
Estatística II
A propósito do que disse o médico Russen Moreira, sobre as perdidas chances de gol, lembro que o Ceará no jogo com o ABC desperdiçou três grandes oportunidades. Diante do Vitória, mais outras três grandes chances. Isso sem falar nos pênaltis perdidos por Romário (contra o Itabaiana) e Magno Alves contra o próprio Vitória.
TV ao vivo
Vale a liderança. Guarany x Horizonte, hoje, às 16 horas, no Junco, terá transmissão ao vivo pela TV Diário. O técnico do Horizonte, Roberto Carlos quer retomar liderança isolada, ora em poder do Ferroviário. Mas ainda que o Ferrão saia da liderança hoje, já poderá reassumi-la amanhã quando enfrentará o Maracanã. O "Estadual" pega fogo no afunilamento.
Recordando
Tenho saudade do Ferroviário que conheci com sede na Rua Padre Francisco Pinto, numa casa perto do cruzamento com a Rua Joaquim Feijó no Benfica. Na época, final da década de 1950, o técnico da equipe, se não me falha a memória, era o baiano Durval Cunha. A propósito, há alguns dias conheci uma neta do Durval. Ela trabalha num posto de gasolina na Av. Barão de Studart, defronte ao antigo prédio da Coelce. Voltando ao time coral, os jogadores uniformizados, em fila indiana, passavam defronte à minha casa, na Rua Padre Francisco Pinto, prontos para entrar em campo, Dadá (goleiro), Aldo, Macaco, Pacoti, Antonio Limoeiro, Zé de Melo, Macaúba, Nirtô, Nozinho, Manuelzinho...
As esperanças dos times cearenses na Copa do Nordeste ficaram bastante reduzidas. O Fortaleza está numa posição um pouco melhor, pois basta vitória simples para ganhar a vaga. Ainda assim pegará um Santa com o Arruda superlotado. Já o Ceará cedeu demais ao Vitória. Os dois gols que tomou no PV complicaram. Mas, como ontem comentei, o mata-mata exerce forte e imediata influência nos rumos de um jogo na hora mesmo de sua realização. Exemplo: se o Ceará sair na frente, assustará o Vitória, pois estará a um gol para tirar a diferença. Utopia? Talvez, mas não um despropósito.
Belo trabalho
Gilson Maciel, de forma discreta, vem realizando seu trabalho na Barra. Hoje colhe frutos. De Fernando Júnior a Ted, o time fala o mesmo idioma. Perfeito? Não. No jogo diante do Guarani/J mostrou senões, mas contornáveis.
Variações
Os gols no mata-mata têm o poder mágico de alterar o modelo tático de uma partida. De repente, um time fechado se vê na obrigação de sair para o jogo, já pelas circunstâncias decorrentes de um gol sofrido. Muda tudo. Mata-mata não dá sossego. É imprevisível.
O buraco
Não é superstição: há um buraco no local da cobrança de pênalti no PV (lado esquerdo das cabines) Aparentemente não é nada. Mas tira do batedor a condição ideal. Assim com Romário, assim com Magno Alves. Não é desculpa.
"A bola está num buraco. Magnata, não bata daí que você perde o pênalti. A bola está num buraco, minha gente. Não pode".
Gomes Farias
Narrador da Verdinha, antes da cobrança
Estatística
Do leitor, médico Russen Moreira: "No mundo todo, 80 a 95% dos jogos são decididos por no máximo 2 gols a favor do vencedor. Na Copa do Nordeste, mesmo com esse monte de goleadas, essa estatística é de 77%. Confirmo a similaridade das equipes e o valor das chances de gol. Lembro o prejuízo do Ceará nos últimos anos e alerto a Seleção Brasileira".
Estatística II
A propósito do que disse o médico Russen Moreira, sobre as perdidas chances de gol, lembro que o Ceará no jogo com o ABC desperdiçou três grandes oportunidades. Diante do Vitória, mais outras três grandes chances. Isso sem falar nos pênaltis perdidos por Romário (contra o Itabaiana) e Magno Alves contra o próprio Vitória.
TV ao vivo
Vale a liderança. Guarany x Horizonte, hoje, às 16 horas, no Junco, terá transmissão ao vivo pela TV Diário. O técnico do Horizonte, Roberto Carlos quer retomar liderança isolada, ora em poder do Ferroviário. Mas ainda que o Ferrão saia da liderança hoje, já poderá reassumi-la amanhã quando enfrentará o Maracanã. O "Estadual" pega fogo no afunilamento.
Recordando
Tenho saudade do Ferroviário que conheci com sede na Rua Padre Francisco Pinto, numa casa perto do cruzamento com a Rua Joaquim Feijó no Benfica. Na época, final da década de 1950, o técnico da equipe, se não me falha a memória, era o baiano Durval Cunha. A propósito, há alguns dias conheci uma neta do Durval. Ela trabalha num posto de gasolina na Av. Barão de Studart, defronte ao antigo prédio da Coelce. Voltando ao time coral, os jogadores uniformizados, em fila indiana, passavam defronte à minha casa, na Rua Padre Francisco Pinto, prontos para entrar em campo, Dadá (goleiro), Aldo, Macaco, Pacoti, Antonio Limoeiro, Zé de Melo, Macaúba, Nirtô, Nozinho, Manuelzinho...
