Como nos velhos tempos
Um ABC x Ceará para tirar o fôlego como nos velhos tempos de Jorginho, ídolo potiguar na década de 1950. Hoje no ABC há gente bem conhecida nossa porque atuou aqui: Júnior Xuxa, Raul, Vanderley e Canga. E o técnico é Givanildo, que já dirigiu o Fortaleza. Após golear o Bahia (0 x 3) em Salvador, o ABC ganhou moral e joga por uma vitória simples para ficar com a vaga. Quando o Ceará ganhou do ABC no PV, jogo de ida, teve dificuldades. Foi 1 a 0, gol de Pingo já nos acréscimos. O Ceará cresceu nos últimos jogos. O ABC, idem. Ricardinho mudou o Ceará; Givanildo mudou o ABC. Situações diferentes da partida anterior. O ABC tem a vantagem de estar em casa no Frasqueirão.
Empate
A vantagem do Ceará é jogar pelo empate. E, mesmo que perca, ainda poderá ficar com a vaga dependendo das circunstâncias. Portanto, é favorável a posição do Ceará. A produção tem dado fortes sinais de progresso. Até o ataque, antes alvo de tanta pressão, desencabulou no jogo passado com gols de Magno Alves e Pingo.
Diferença
Sem tirar o mérito da vitória do Confiança (3 a 0) sobre o Fortaleza, na estreia, verdade é que naquela ocasião Leão esteve em campo, mas não jogou: ficou vendo o Confiança jogar. O técnico do Confiança explicou: "Sabia do pouco tempo de preparação do Fortaleza e tirei proveito disso". Depois o Confiança não mais foi tão exuberante.
Recordando
Repercutiu entre os que frequentaram o PV nas décadas de 1950 e 1960, o texto que escrevi sobre o Marechal Dutra, folclórico vendedor de sanduíche. O jornalista Sílvio Carlos lembrou a higiene com que o Marechal tratava seu produto. O sanduíche era envolto num papel especial branco, tudo muito limpo. Quando o torcedor pedia mais molho, aí o Marechal castigava e só faltava derramar a garrafa toda em cima do sanduíche. O apelido Marechal decorreu do fato de o vendedor usar um quepe igual ao que o verdadeiro Marechal Dutra usava.
Conhecido
Vica justificou o tropeço (3 x 0) em Sergipe pelo pouco tempo de preparação. Apesar disso, a situação do Leão melhorou. O Confiança perdeu o ar de superioridade com dois resultados ruins: derrota para o Sport (3 x 1) e empate com o Sousa (2 x 2). Vica teve mais tempo para trabalhar e agora conhece o adversário. Poderá evitar a repetição dos erros.
Sob pressão
Nesta 11ª rodada, Horizonte e Ferroviário fazem hoje à noite no Domingão um dos principais jogos da programação. O Ferrão, três vezes prejudicado pela arbitragem nos seus recentes jogos, ameaça abandonar o certame. Se novo erro acontecer contra o Tubarão, Deus meu. Nem pensar. Arbitragem, pois, sob pressão. Ferrão está certo.
O troco. O Fortaleza não precisará devolver o placar de 3 a 0 que sofreu do Confiança em Aracaju. Basta uma vitória simples do Leão para resolver o problema. O exemplo de esforço, raça e dedicação que zagueiro Gabriel demonstrou na vitória sobre o Sousa pode ser o caminho para os três pontos.
´´Jogo decisivo valoriza o profissional. Não há conforto no futebol. Contra o ABC, temos que ir com o que há de melhor. Nós temos um grupo muito bom".
Ricardinho
Técnico do Ceará
Um ABC x Ceará para tirar o fôlego como nos velhos tempos de Jorginho, ídolo potiguar na década de 1950. Hoje no ABC há gente bem conhecida nossa porque atuou aqui: Júnior Xuxa, Raul, Vanderley e Canga. E o técnico é Givanildo, que já dirigiu o Fortaleza. Após golear o Bahia (0 x 3) em Salvador, o ABC ganhou moral e joga por uma vitória simples para ficar com a vaga. Quando o Ceará ganhou do ABC no PV, jogo de ida, teve dificuldades. Foi 1 a 0, gol de Pingo já nos acréscimos. O Ceará cresceu nos últimos jogos. O ABC, idem. Ricardinho mudou o Ceará; Givanildo mudou o ABC. Situações diferentes da partida anterior. O ABC tem a vantagem de estar em casa no Frasqueirão.
Empate
A vantagem do Ceará é jogar pelo empate. E, mesmo que perca, ainda poderá ficar com a vaga dependendo das circunstâncias. Portanto, é favorável a posição do Ceará. A produção tem dado fortes sinais de progresso. Até o ataque, antes alvo de tanta pressão, desencabulou no jogo passado com gols de Magno Alves e Pingo.
Diferença
Sem tirar o mérito da vitória do Confiança (3 a 0) sobre o Fortaleza, na estreia, verdade é que naquela ocasião Leão esteve em campo, mas não jogou: ficou vendo o Confiança jogar. O técnico do Confiança explicou: "Sabia do pouco tempo de preparação do Fortaleza e tirei proveito disso". Depois o Confiança não mais foi tão exuberante.
Recordando
Repercutiu entre os que frequentaram o PV nas décadas de 1950 e 1960, o texto que escrevi sobre o Marechal Dutra, folclórico vendedor de sanduíche. O jornalista Sílvio Carlos lembrou a higiene com que o Marechal tratava seu produto. O sanduíche era envolto num papel especial branco, tudo muito limpo. Quando o torcedor pedia mais molho, aí o Marechal castigava e só faltava derramar a garrafa toda em cima do sanduíche. O apelido Marechal decorreu do fato de o vendedor usar um quepe igual ao que o verdadeiro Marechal Dutra usava.
Conhecido
Vica justificou o tropeço (3 x 0) em Sergipe pelo pouco tempo de preparação. Apesar disso, a situação do Leão melhorou. O Confiança perdeu o ar de superioridade com dois resultados ruins: derrota para o Sport (3 x 1) e empate com o Sousa (2 x 2). Vica teve mais tempo para trabalhar e agora conhece o adversário. Poderá evitar a repetição dos erros.
Sob pressão
Nesta 11ª rodada, Horizonte e Ferroviário fazem hoje à noite no Domingão um dos principais jogos da programação. O Ferrão, três vezes prejudicado pela arbitragem nos seus recentes jogos, ameaça abandonar o certame. Se novo erro acontecer contra o Tubarão, Deus meu. Nem pensar. Arbitragem, pois, sob pressão. Ferrão está certo.
O troco. O Fortaleza não precisará devolver o placar de 3 a 0 que sofreu do Confiança em Aracaju. Basta uma vitória simples do Leão para resolver o problema. O exemplo de esforço, raça e dedicação que zagueiro Gabriel demonstrou na vitória sobre o Sousa pode ser o caminho para os três pontos.
´´Jogo decisivo valoriza o profissional. Não há conforto no futebol. Contra o ABC, temos que ir com o que há de melhor. Nós temos um grupo muito bom".
Ricardinho
Técnico do Ceará
