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Os cuidados tricolores

O que aconteceu com o Luverdense, goleado pelo Chapecoense (3 x 0), serve de alerta ao Fortaleza. O mata-mata é traiçoeiro. O Fortaleza é muito melhor que o Oeste. Mas nada de menosprezá-lo. Li no victorhannover1.blogspot a explicação que o dirigente do Luverdense, Sérgio Papelim, deu com exclusividade: "Não jogamos bem. Não tivemos problema com frio. Estava uma temperatura bem agradável, mas em nenhum momento o time encaixou. E, pra completar, tivemos um gol contra e um atleta expulso. Isso mexeu com toda a estrutura que nosso time havia montado".

Provocações

Esley, que tem o pavio curto, deve estar preparado para as provocações. Se for para o revide, estará prejudicando o Fortaleza. Juízo, pois. Futebol ele tem dos bons. Só não pode se deixar levar pela emoção.

Palavra

É importante ficar atento à explicação de Sérgio Papelim, ex-dirigente do Fortaleza. Os atletas do Leão devem ter cuidado. Expulsão de campo é prejuízo incalculável. Recado direto a Esley e Ciro Sena. Calma! O Fortaleza, com serenidade, tem time para ganhar.

Fazer o resultado

Cabe ao Fortaleza ampliar a vantagem: já tem a do mando de campo, mas agora é ganhar a vantagem do placar. Nisso fracassou o Luverdense. Liderou boa parte da competição, tinha o mando de campo, mas perdeu quando não podia.

"Nós temos informações sobre o Oeste. E o Oeste também tem informações sobre nosso time. Cada um sabe a maneira de o outro jogar."

Vica
Técnico do Fortaleza

Outro exemplo

O Icasa obteve, com a vitória sobre o Duque de Caxias, a vantagem no placar no jogo de volta: basta o empate. O Duque teve melhor campanha, mas já está em desvantagem. Mata-mata é assim. Surpreendente Icasa. Agora vai para um desafio maior.

Incomoda

Um trunfo no mata-mata é fazer gol na casa do adversário. Isso é que mais incomoda. Ao Duque, em casa, bastará vitória simples: 1 a 0, tudo em razão do gol que marcou em Juazeiro. Gol do Fortaleza em Itápolis valerá ouro. E incomodará demais o dono da casa.

Apreensão

O maior pecado do Ceará na Série B foi o elevado erro nas contratações. Atenção agora para não cometer algo semelhante: errar nas "demissões". Errar uma vez até se admite. Duas vezes, nem tanto. Continuar errando é inaceitável. Olho vivo, pois.

Empresários

Não sou contra empresários do futebol. É uma atividade legal como outra qualquer. Mas o time deve estar ligado para não cair no conto da verborragia de empresários trapalhões. Estes sempre querem enfiar goela abaixo apadrinhados incompetentes.

Recordando

Ceará. 1999. A partir da esquerda (em pé): Jefferson, Paulinho, Gelásio, Januário e Valdson. Na mesma ordem (agachados): João Marcelo, Gilmar Serafim, Acácio, Júnior Amorim, Osmar e Tosca.

O colaborador Elcias Ferreira mandou-me essa foto. Confesso que não lembrava de Paulinho e Tosca. Valdson brilhou no Corinthians de São Paulo.