Sem lamentações
Nada de choro. Cabeça erguida. Se o Ceará cair em lamentações após cada tropeço, não terá como sair da faixa intermediária. Hoje tem América Mineiro no caminho. Boiadeiro e Thiago Humberto, que já jogaram pelo Ceará, atuam lá. O América tem ainda Rodrigo Pimpão e Fábio Júnior. Três pontos separam América (30) e Ceará (27). O problema alvinegro está ainda no oscilante sistema defensivo. Quando se pensava que o problema tinha sido resolvido, tome recaída. Parece doença crônica. Está complicado ajustar esse setor. Mas agora é retomar a luta. E sem lamentações
Empenho
Por uma questão de respeito e de justiça também, faço questão de registrar o empenho que Daniel Marques, Luisão e Thiego fazem para acertar. Bem que eles querem acertar, mas não alcançam a continuidade positiva capaz de gerar confiança e consistência.
Fatores
O que estará gerando essa situação de desconforto no sistema defensivo alvinegro? Resposta simples: ora as limitações individuais, ora a ausência de sintonia fina entre a meia-cancha, onde começa a marcação, e a linha de zagueiros.
Eu voltei bem. Sinto-me muito à vontade. O grupo, pelo espírito de união, também tem ajudado. Há todas as condições para subir".
Careca
Volante do Fortaleza
Goleiros
Dos oito goleiros que defenderam o Brasil em Copas do Mundo, Félix (campeão mundial pela Canarinho em 1970) foi o oitavo a morrer. Os sete anteriores e respectivos mundiais foram: Joel e Veloso (1930); Pedrosa (1934), Valter e Batatais (1938), Barbosa (1950) e Castilho (1954). Dados de Airton Fontenele.
Aposta
O Ferroviário está confiante na retomada da política de valorização das bases. É o Sub-20 que está cobrindo tudo. Nas derrotas para o Guarany/S pela Copa Fares Lopes, foi o Sub-20 que esteve em campo. E mesmo com esses insucessos, a ordem é prosseguir. A aposta coral é de resposta a médio prazo. Sempre se deu bem quem perseverou assim.
Maturidade
O goleiro Lopes, do Fortaleza, foi enganado por um morrinho-artilheiro no gol do Guarany/S, marcado por Bismarck. Mas logo se recompôs. Diferente do Lopes de outros tempos, que se desestruturava ao tomar um gol fácil. Agora ele provou que sabe dar a volta por cima, mantendo-se sereno até o fim da partida. Prova de maturidade maior não há.
Sem pretexto. João Marcos teve sua ausência muito sentida na fase final do jogo passado, quando ele, que vinha de uma virose, cansou e teve de sair. A explicação dada por João me convenceu. Mas, no jogo de hoje, não mais caberá qualquer pretexto.
Recordando. O rádio cearense sempre recebeu com carinho narradores de outros estados. Audir Dudman veio do Maranhão. Carlos Lima, trazido do Rio de Janeiro pela Rádio Assunção, teve passagem rápida. Mário Lima, o gaúcho que trabalhou na Verdinha, também pouco demorou aqui. Ney Boto Guimarães, paranaense, permaneceu muitos anos aqui e depois voltou para o Paraná. Hamalo Silva, brilhante narrador, mora no Rio de Janeiro. Celso Martinelle, narrador e comentarista, mora em Minas Gerais. Roberto Machado, grande narrador do Rio Grande do Norte, passou pouco tempo em Fortaleza. O Júlio Sales, paraense, ainda hoje está brilhando aqui. Outro paraense, Guilherme Pinho, também fez sucesso, mas morreu jovem demais. O baiano Ivan Lima e o pernambucano José Santana fizeram dupla inesquecível.