No caminho alvinegro
O Ceará ganhou ânimo novo com as duas seguidas vitórias, emplacadas logo depois de uma crise mais forte. No caminho alvinegro, nas cinco próximas rodadas, estão Bragantino (fora), Vitória (no PV), América/MG (fora), Guaratinguetá (no PV) e Goiás (fora). Desses, o mais difícil é o Vitória, atual vice-líder. Depois o América/MG. Tidos como mais frágeis, o Bragantino, que está na zona maldita, e o Guaratinguetá, atual lanterna. Coloco o Ceará numa fase de transição. Somente as próximas partidas definirão melhor a postura alvinegra. Mas já observo animadores sinais de melhora.
A estreia
Robert, que em Maceió entrou no lugar de Luís Henrique, não pode ter seu futebol do momento avaliado pela crítica. O tempo em que esteve em campo foi mínimo diante do necessário para permitir análise segura e mais apurada. Fica para a próxima.
Alerta
A vitória do Ceará foi importante, mas cabe um alerta: o recuo demasiado no segundo tempo não me agradou. O CRB criou embaraços. Segurar resultado ou vantagem é bom, desde que não seja reduzida demais a margem de manobra.
Três
Convencionou-se dizer que um time entra mesmo na reta das retomadas quando encaixa três vitórias seguidas, independente dos adversários. Mas prefiro entender que no rol deve ter pelo menos um grande. E vem por aí o Vitória.
"Já está tudo resolvido. A diretoria cumpriu com o que foi prometido. Vamos agora pensar no Fortaleza para iniciar uma nova reação".
André Turatto
Zagueiro do Icasa
A greve
Que proveito poderá tirar o Fortaleza da greve que assolou o Icasa, apesar de a mesma ter sido suspensa após a apresentação do técnico Júlio Araújo? Resposta simples: de qualquer forma, o Fortaleza não teve quebrada a sequência dos trabalhos de preparação. Já o Icasa padeceu comprometedora paralisação.
O treinador
Júlio Araújo, novo técnico do Icasa, fez uma análise consciente, equilibrada, da situação vivida pela Icasa. E fez também uma referência ao time do Fortaleza, que ele conhece muito bem. Júlio admitiu o melhor momento vivido pelo adversário, mas frisou que o Icasa tem condições de, na base da superação, obter bom resultado no Romeirão.
Grande fase
O goleiro Lopes está vivendo fase muito boa. Ao defender aquele pênalti diante do Santa Cruz, num delicado momento do jogo, ele me fez lembrar o ex-goleiro tricolor, Fabiano, que se tornou ídolo do tetra. Hoje Lopes é um dos principais fatores da confiança existente na defesa do Leão. Se todo time começa por um bom goleiro, taí o Fortaleza.
Recordando
Ontem, em Estocolmo, aconteceu o último jogo no Estádio Rasunda, que será demolido para a construção de um complexo residencial. Esse estádio ficou na minha lembrança. Eu tinha 11 anos de idade quando a Seleção Brasileira lá ganhou a sua primeira Copa do Mundo, diante de pouco mais de 51 mil torcedores. Numa relação que me mandou, o pesquisador Airton Fontenele diz o seguinte: "Dos 22 jogadores que compuseram a delegação brasileira naquela Copa, apenas 12 estão vivos. Adoentados encontram-se Gilmar, Bellini, Nilton Santos e De Sordi. Estão bem Zito, Pelé, Zagallo, Dino Sani, Moacir, Mazzola, Djalma Santos e Pepe. Alguns desses até foram homenageados ontem em Estocolmo. Dos 22, 10 já faleceram: Castilho, Mauro Ramos, Orlando Peçanha, Didi, Garrincha, Vavá, Zózimo, Oreco, Joel e Dida.
O Ceará ganhou ânimo novo com as duas seguidas vitórias, emplacadas logo depois de uma crise mais forte. No caminho alvinegro, nas cinco próximas rodadas, estão Bragantino (fora), Vitória (no PV), América/MG (fora), Guaratinguetá (no PV) e Goiás (fora). Desses, o mais difícil é o Vitória, atual vice-líder. Depois o América/MG. Tidos como mais frágeis, o Bragantino, que está na zona maldita, e o Guaratinguetá, atual lanterna. Coloco o Ceará numa fase de transição. Somente as próximas partidas definirão melhor a postura alvinegra. Mas já observo animadores sinais de melhora.
A estreiaRobert, que em Maceió entrou no lugar de Luís Henrique, não pode ter seu futebol do momento avaliado pela crítica. O tempo em que esteve em campo foi mínimo diante do necessário para permitir análise segura e mais apurada. Fica para a próxima.
Alerta
A vitória do Ceará foi importante, mas cabe um alerta: o recuo demasiado no segundo tempo não me agradou. O CRB criou embaraços. Segurar resultado ou vantagem é bom, desde que não seja reduzida demais a margem de manobra.
Três
Convencionou-se dizer que um time entra mesmo na reta das retomadas quando encaixa três vitórias seguidas, independente dos adversários. Mas prefiro entender que no rol deve ter pelo menos um grande. E vem por aí o Vitória.
"Já está tudo resolvido. A diretoria cumpriu com o que foi prometido. Vamos agora pensar no Fortaleza para iniciar uma nova reação".
André Turatto
Zagueiro do Icasa
A greve
Que proveito poderá tirar o Fortaleza da greve que assolou o Icasa, apesar de a mesma ter sido suspensa após a apresentação do técnico Júlio Araújo? Resposta simples: de qualquer forma, o Fortaleza não teve quebrada a sequência dos trabalhos de preparação. Já o Icasa padeceu comprometedora paralisação.
O treinador
Júlio Araújo, novo técnico do Icasa, fez uma análise consciente, equilibrada, da situação vivida pela Icasa. E fez também uma referência ao time do Fortaleza, que ele conhece muito bem. Júlio admitiu o melhor momento vivido pelo adversário, mas frisou que o Icasa tem condições de, na base da superação, obter bom resultado no Romeirão.
Grande fase
O goleiro Lopes está vivendo fase muito boa. Ao defender aquele pênalti diante do Santa Cruz, num delicado momento do jogo, ele me fez lembrar o ex-goleiro tricolor, Fabiano, que se tornou ídolo do tetra. Hoje Lopes é um dos principais fatores da confiança existente na defesa do Leão. Se todo time começa por um bom goleiro, taí o Fortaleza.
Recordando
Ontem, em Estocolmo, aconteceu o último jogo no Estádio Rasunda, que será demolido para a construção de um complexo residencial. Esse estádio ficou na minha lembrança. Eu tinha 11 anos de idade quando a Seleção Brasileira lá ganhou a sua primeira Copa do Mundo, diante de pouco mais de 51 mil torcedores. Numa relação que me mandou, o pesquisador Airton Fontenele diz o seguinte: "Dos 22 jogadores que compuseram a delegação brasileira naquela Copa, apenas 12 estão vivos. Adoentados encontram-se Gilmar, Bellini, Nilton Santos e De Sordi. Estão bem Zito, Pelé, Zagallo, Dino Sani, Moacir, Mazzola, Djalma Santos e Pepe. Alguns desses até foram homenageados ontem em Estocolmo. Dos 22, 10 já faleceram: Castilho, Mauro Ramos, Orlando Peçanha, Didi, Garrincha, Vavá, Zózimo, Oreco, Joel e Dida.
