Série C assombra
O time do Ceará já sabe agora o que o espera no PV, amanhã: pressão total da torcida. Risquem até o nome empate. A reação certamente não será com o desrespeito praticado pelos que invadiram Porangabuçu, mas, se houver novo tropeço, não haverá multa rescisória que segure PC Gusmão. Logo ele, avalista técnico das contratações que não estão dano certo. O assombro da torcida tem um motivo: a aproximação da zona de rebaixamento. Escaldada com o que aconteceu em 2011, desta vez o grito veio forte. Objetivo claro: evitar nova queda. E agora para a Série C, que a todos assombra.
Na hora certa. Jailson de volta. Sorte tem o técnico Vica. Justo quando vai pegar o tradicional Santa Cruz, com a natural rivalidade de pernambucanos e cearenses, poderá contar com a força do especialista em assinalar gols. Ótimo.
Violenta emoção
Não se resolve o problema do Ceará mediante atos agressivos por parte da torcida. A violenta emoção leva dirigentes e jogadores a respostas que não dariam em circunstâncias normais. É difícil ficar indiferente diante de insultos. As reações são imprevisíveis.
Experiência
A aflição da torcida do Ceará tem motivo claro: em 2011, embora vendo o time cair a cada rodada, só protestou forte quando já era tarde. Mas agora se antecipa e exige a retomada incisiva antes do returno. As novas contratações estão aí.
"Teremos de arranjar algumas datas para acomodar o Campeonato Cearense dentro da nova grade da CBF para 2013".
Mauro Carmélio
Presidente da FCF
Presidente
Osmar Baquit tem tido no Fortaleza postura irrepreensível. Quando é necessário, levanta a voz com veemência na defesa dos interesses do Leão. E tem jogo de cintura: superou até a perda do título estadual. Aposta agora no acesso à Série B. E, pelo visto, está com tudo para subir mesmo. Se conseguir, ganhará de vez a torcida tricolor.
Notas & notas
Amanhã e sábado, à tarde, em Ipaumirim, o ex-Fifa, Dacildo Mourão, ministrará Curso de Capacitação de Arbitragem. Já à noite, o mesmo curso será ministrado em Campos Sales. /// O veterano Cantarele, que voltara a jogar no Guarani/J, desistiu de voltar. Viu que melhor seria cuidar de seus negócios no Cariri. Certíssimo.
Reabilitado
Fernando Henrique volta a ser titular. Um dos erros do Ceará foi impedir Fernando de, na época das divergências, dar explicações à imprensa. Essa blindagem indevida deu margem a especulações que mais complicaram a situação do atleta. Já é tempo de o Ceará rever a política que limita as entrevistas aos escolhidos pelo clube. Boa sorte nesta volta, Fernando.
Recordando. Pouco ficou registrado da história do rádio esportivo cearense das décadas 1940/1950/1960. Nesses seis lustros, grandes nomes marcaram época como, por exemplo, Afrânio Peixoto, Ivan Lima, José Santana, Wilson Machado, João Ramos, Jaime Rodrigues, José Monteiro e Oliveira Ramos, dentre outros que já partiram para um plano maior. Afrânio, além de notável comentarista, foi também exímio diretor de rádio e televisão. José Santana, comentarista internacional. Ivan Lima e Jaime Rodrigues encantavam pela voz e pela forma de narrar futebol. Wilson Machado marcou pelo grito de gol que a todos impressionava. Oliveira Ramos criou o slogan "Aí é Ferim, meu filho"! Se vocês soubessem a luta dessa gente num tempo em que não havia comunicação por satélite nem internet... Só Deus sabe.
O time do Ceará já sabe agora o que o espera no PV, amanhã: pressão total da torcida. Risquem até o nome empate. A reação certamente não será com o desrespeito praticado pelos que invadiram Porangabuçu, mas, se houver novo tropeço, não haverá multa rescisória que segure PC Gusmão. Logo ele, avalista técnico das contratações que não estão dano certo. O assombro da torcida tem um motivo: a aproximação da zona de rebaixamento. Escaldada com o que aconteceu em 2011, desta vez o grito veio forte. Objetivo claro: evitar nova queda. E agora para a Série C, que a todos assombra.
Na hora certa. Jailson de volta. Sorte tem o técnico Vica. Justo quando vai pegar o tradicional Santa Cruz, com a natural rivalidade de pernambucanos e cearenses, poderá contar com a força do especialista em assinalar gols. Ótimo.
Violenta emoção
Não se resolve o problema do Ceará mediante atos agressivos por parte da torcida. A violenta emoção leva dirigentes e jogadores a respostas que não dariam em circunstâncias normais. É difícil ficar indiferente diante de insultos. As reações são imprevisíveis.
Experiência
A aflição da torcida do Ceará tem motivo claro: em 2011, embora vendo o time cair a cada rodada, só protestou forte quando já era tarde. Mas agora se antecipa e exige a retomada incisiva antes do returno. As novas contratações estão aí.
"Teremos de arranjar algumas datas para acomodar o Campeonato Cearense dentro da nova grade da CBF para 2013".
Mauro Carmélio
Presidente da FCF
Presidente
Osmar Baquit tem tido no Fortaleza postura irrepreensível. Quando é necessário, levanta a voz com veemência na defesa dos interesses do Leão. E tem jogo de cintura: superou até a perda do título estadual. Aposta agora no acesso à Série B. E, pelo visto, está com tudo para subir mesmo. Se conseguir, ganhará de vez a torcida tricolor.
Notas & notas
Amanhã e sábado, à tarde, em Ipaumirim, o ex-Fifa, Dacildo Mourão, ministrará Curso de Capacitação de Arbitragem. Já à noite, o mesmo curso será ministrado em Campos Sales. /// O veterano Cantarele, que voltara a jogar no Guarani/J, desistiu de voltar. Viu que melhor seria cuidar de seus negócios no Cariri. Certíssimo.
Reabilitado
Fernando Henrique volta a ser titular. Um dos erros do Ceará foi impedir Fernando de, na época das divergências, dar explicações à imprensa. Essa blindagem indevida deu margem a especulações que mais complicaram a situação do atleta. Já é tempo de o Ceará rever a política que limita as entrevistas aos escolhidos pelo clube. Boa sorte nesta volta, Fernando.
Recordando. Pouco ficou registrado da história do rádio esportivo cearense das décadas 1940/1950/1960. Nesses seis lustros, grandes nomes marcaram época como, por exemplo, Afrânio Peixoto, Ivan Lima, José Santana, Wilson Machado, João Ramos, Jaime Rodrigues, José Monteiro e Oliveira Ramos, dentre outros que já partiram para um plano maior. Afrânio, além de notável comentarista, foi também exímio diretor de rádio e televisão. José Santana, comentarista internacional. Ivan Lima e Jaime Rodrigues encantavam pela voz e pela forma de narrar futebol. Wilson Machado marcou pelo grito de gol que a todos impressionava. Oliveira Ramos criou o slogan "Aí é Ferim, meu filho"! Se vocês soubessem a luta dessa gente num tempo em que não havia comunicação por satélite nem internet... Só Deus sabe.
