Investimento e retorno
Tenho visto uma avalanche de contratações que não dão certo. Jogadores que chegam, mas pouco acrescentam ao nosso futebol. Fica a indagação: Vale investir pesado nessa parte? Pelos resultados presentes, creio que o retorno não está na medida dos valores financeiros empregados. Aí lembro das bases. Quantos jogadores das bases, a cada cinco anos, são incorporados ao times principais do Ceará e do Fortaleza? Resposta simples: poucos. Há necessidade de repensar a atual filosofia. Os olhos estão voltados para o mercado de outros estados. Empresários e técnicos indicam nomes. Os times contratam. Mas o padrão não melhora. Há algo errado nessa filosofia.
O nome
Há jogadores que precisam de um tempo para mostrar serviço. Com Assisinho no Fortaleza não deverá ser assim. Pelo que fez no Icasa, tem tudo para firmar-se logo. Na ausência de Jailson, o nome imediato é o de Assisinho. Sem pestanejar, certamente o técnico Vica saberá utilizá-lo no modelo mais adequado às características do jogador.
Relançamento
Hoje, às 19 horas, no terceiro andar do Shopping Benfica, o relançamento do livro "Futebol Cearense - A História", escrito pelo jornalista Alberto Damasceno. Obra muito interessantes sobre os campeonatos estaduais, desde a fase embrionária, ainda com sentimento amador, até o profissionalismo hoje predominante. Ótimo.
Medalhas
O futebol brasileiro, em 15 disputas olímpicas (11 masculino e 4 feminino), ganhou apenas seis medalhas. Futebol masculino duas prata (1984 e 1988) e duas bronze (1996 e 2008). Futebol feminino duas prata (2004 e 2008), justo nas duas últimas olimpíadas, perdendo sempre para as americanas nas finais. (Dados de Airton Fontenele).
"Estou vendo o Fortaleza com estrutura suficiente para subir. Com um pouco mais de aplicação, fazendo bons resultados em casa, conseguirá seu objetivo".
Ribamar Bezerra
Conselheiro do Fortaleza
Notas & notas
De José Walter (walterdes10@hotmail.com): "Fico feliz por terem mudado o horário do Debate Bola (agora aos domingos, 8 da noite). Assim, até o Belmino vai ver. Só durmo após o programa. Alô à equipe 100% de audiência no Bom Jardim". A propósito, o ex-zagueiro Mauro Calixto será o homenageado no programa do próximo domingo.
Referências
Na Copa do Brasil, nos dois jogos em que o Ceará enfrentou o Paraná, ficou o sentimento de que o alvinegro tinha condições de vencer. Mas só empatou: 2 x 2, aqui; 1 x 1 em Curitiba. Já naquela época (abril deste ano), o alvinegro padecia o problema de não raro sofrer dois gols no PV. Sofreu, deu-se mal, foi eliminado. Nos dois jogos, a defesa foi formada por Thiego e Potiguar. No segundo jogo, Daniel Marques ainda entrou no lugar de Márcio Careca. De lá até agora muita coisa mudou nos dois times. Mas o Ceará ainda luta para resolver seu sério problema defensivo.
Recordando. 1953. Jogadores profissionais num Torneio da Amizade. A partir da esquerda (em pé): ? , William Pontes (tri pelo Ceará em 1963), ? , ? , Dequinha, Zé Luciano, Zé Augusto e Parente. Na mesma ordem (agachados): Fernando, Luiz, Edvaldo, Belga, João e Choró. (Colaboração de Jurandy Neves).
Tenho visto uma avalanche de contratações que não dão certo. Jogadores que chegam, mas pouco acrescentam ao nosso futebol. Fica a indagação: Vale investir pesado nessa parte? Pelos resultados presentes, creio que o retorno não está na medida dos valores financeiros empregados. Aí lembro das bases. Quantos jogadores das bases, a cada cinco anos, são incorporados ao times principais do Ceará e do Fortaleza? Resposta simples: poucos. Há necessidade de repensar a atual filosofia. Os olhos estão voltados para o mercado de outros estados. Empresários e técnicos indicam nomes. Os times contratam. Mas o padrão não melhora. Há algo errado nessa filosofia.
O nome
Há jogadores que precisam de um tempo para mostrar serviço. Com Assisinho no Fortaleza não deverá ser assim. Pelo que fez no Icasa, tem tudo para firmar-se logo. Na ausência de Jailson, o nome imediato é o de Assisinho. Sem pestanejar, certamente o técnico Vica saberá utilizá-lo no modelo mais adequado às características do jogador.
Relançamento
Hoje, às 19 horas, no terceiro andar do Shopping Benfica, o relançamento do livro "Futebol Cearense - A História", escrito pelo jornalista Alberto Damasceno. Obra muito interessantes sobre os campeonatos estaduais, desde a fase embrionária, ainda com sentimento amador, até o profissionalismo hoje predominante. Ótimo.
Medalhas
O futebol brasileiro, em 15 disputas olímpicas (11 masculino e 4 feminino), ganhou apenas seis medalhas. Futebol masculino duas prata (1984 e 1988) e duas bronze (1996 e 2008). Futebol feminino duas prata (2004 e 2008), justo nas duas últimas olimpíadas, perdendo sempre para as americanas nas finais. (Dados de Airton Fontenele).
"Estou vendo o Fortaleza com estrutura suficiente para subir. Com um pouco mais de aplicação, fazendo bons resultados em casa, conseguirá seu objetivo".
Ribamar Bezerra
Conselheiro do Fortaleza
Notas & notas
De José Walter (walterdes10@hotmail.com): "Fico feliz por terem mudado o horário do Debate Bola (agora aos domingos, 8 da noite). Assim, até o Belmino vai ver. Só durmo após o programa. Alô à equipe 100% de audiência no Bom Jardim". A propósito, o ex-zagueiro Mauro Calixto será o homenageado no programa do próximo domingo.
Referências
Na Copa do Brasil, nos dois jogos em que o Ceará enfrentou o Paraná, ficou o sentimento de que o alvinegro tinha condições de vencer. Mas só empatou: 2 x 2, aqui; 1 x 1 em Curitiba. Já naquela época (abril deste ano), o alvinegro padecia o problema de não raro sofrer dois gols no PV. Sofreu, deu-se mal, foi eliminado. Nos dois jogos, a defesa foi formada por Thiego e Potiguar. No segundo jogo, Daniel Marques ainda entrou no lugar de Márcio Careca. De lá até agora muita coisa mudou nos dois times. Mas o Ceará ainda luta para resolver seu sério problema defensivo.
Recordando. 1953. Jogadores profissionais num Torneio da Amizade. A partir da esquerda (em pé): ? , William Pontes (tri pelo Ceará em 1963), ? , ? , Dequinha, Zé Luciano, Zé Augusto e Parente. Na mesma ordem (agachados): Fernando, Luiz, Edvaldo, Belga, João e Choró. (Colaboração de Jurandy Neves).
