Jogador excepcional
No momento, o futebol cearense não tem craque. Essa carência é sentida. Será que as nossas escolinhas não descobrem valores ou nossos observadores oficiais carecem de melhor sentimento de avaliação? Fico com a segunda parte. O último talento aqui produzido foi Clodoaldo, o Baixinho que fez a diferença até quando as condições físicas permitiram. Depois que Clodô perdeu a melhor forma, abriu-se um vácuo. E ninguém conseguiu ocupar o espaço deixado. Clodoaldo ganhou melô e fartos espaços nas redes de televisão do país. Hoje vejo aqui apenas bons jogadores em ação. O craque excepcional, o que desequilibra sempre, está em falta. Lamentável.
Análise
Treze, próximo adversário do Fortaleza, está um bagaço. Nem de longe o valente Treze, de tradição. Nem por isso o Fortaleza deve menosprezá-lo. O Treze vai bem no tapetão, onde ganhou todas, e vai mal em campo, onde perdeu todas. Não seria o caso de inverter a representação? Nos bastidores, corre o boate de que vem surpresas por aí...
O melhor
No Ceará quem apresenta melhores lampejos é Rogerinho. O problema de Rogerinho é a oscilação. Alterna grandes momentos com instantes de sumiço. Se procurasse estar mais atento e participativo durante o jogo todo, certamente teria como retorno a aclamação da família alvinegra. Basta um pouco mais de atenção.
Ídolos
A ausência de grandes ídolos reduz muito o encanto que a magia do futebol produz. Falta o jogador que, por seu talento e qualidade superior, seja capaz de lotar estádios e arregimentar multidões. Não quero acreditar que gerações inteiras passem sem que sequer surja um craque no Pici, Porangabuçu ou Barra do Ceará. Além disso há também as bases dos demais times da capital e do interior. Estarão os talentos cearenses sendo levados ainda crianças para o exterior? Acho tudo muito esquisito: nosso estado, outrora celeiro de craques, de repente minguou.
O Baixinho
Cleo, talento do estadual 2012, aclamado como o melhor, de repente perdeu a posição de titular. Se o técnico Vica souber encaixá-lo no esquema, terá certamente a seu favor a habilidade e velocidade de um atleta que pode fazer a diferença em muitas situações. É bom não esquecer que o Leão sofreu para ganhar do Salgueiro.
Caixa de entrada
De Josias Mota (eumota@oi.com.br): "Para não ferir susceptibilidades, muita gente não diz que o Silvio Carlos é o homem mais inteligente do esporte no Ceará. Mas quem o conhece sabe disso. Tem acesso a todas camadas sociais do Ceará (Exército, Marinha, Aeronáutica, sociedade, esportes). Abraços e vida longa, Sílvio".
"Que semelhança entre o corte de Rafael, goleiro da Seleção Olímpica, e o de Emerson na Copa 2002, ambos às vésperas da disputa. Como o Brasil ganhou a Copa 2002, terá a Olímpica a mesma sorte?"
Airton Fontenele
Pesquisador da Canarinho
Recordando. 1987. Ferroviário. A partir da esquerda (em pé): Laercio, Walter, Nelson, Arimateia, Leo e Clécio. Na mesma ordem (agachados): Cardozinho, Adilton, Luizinho das Arábias, Alex e Carlos Antonio. (Colaboração de Elcias Ferreira).
No momento, o futebol cearense não tem craque. Essa carência é sentida. Será que as nossas escolinhas não descobrem valores ou nossos observadores oficiais carecem de melhor sentimento de avaliação? Fico com a segunda parte. O último talento aqui produzido foi Clodoaldo, o Baixinho que fez a diferença até quando as condições físicas permitiram. Depois que Clodô perdeu a melhor forma, abriu-se um vácuo. E ninguém conseguiu ocupar o espaço deixado. Clodoaldo ganhou melô e fartos espaços nas redes de televisão do país. Hoje vejo aqui apenas bons jogadores em ação. O craque excepcional, o que desequilibra sempre, está em falta. Lamentável.
Análise
Treze, próximo adversário do Fortaleza, está um bagaço. Nem de longe o valente Treze, de tradição. Nem por isso o Fortaleza deve menosprezá-lo. O Treze vai bem no tapetão, onde ganhou todas, e vai mal em campo, onde perdeu todas. Não seria o caso de inverter a representação? Nos bastidores, corre o boate de que vem surpresas por aí...
O melhor
No Ceará quem apresenta melhores lampejos é Rogerinho. O problema de Rogerinho é a oscilação. Alterna grandes momentos com instantes de sumiço. Se procurasse estar mais atento e participativo durante o jogo todo, certamente teria como retorno a aclamação da família alvinegra. Basta um pouco mais de atenção.
Ídolos
A ausência de grandes ídolos reduz muito o encanto que a magia do futebol produz. Falta o jogador que, por seu talento e qualidade superior, seja capaz de lotar estádios e arregimentar multidões. Não quero acreditar que gerações inteiras passem sem que sequer surja um craque no Pici, Porangabuçu ou Barra do Ceará. Além disso há também as bases dos demais times da capital e do interior. Estarão os talentos cearenses sendo levados ainda crianças para o exterior? Acho tudo muito esquisito: nosso estado, outrora celeiro de craques, de repente minguou.
O Baixinho
Cleo, talento do estadual 2012, aclamado como o melhor, de repente perdeu a posição de titular. Se o técnico Vica souber encaixá-lo no esquema, terá certamente a seu favor a habilidade e velocidade de um atleta que pode fazer a diferença em muitas situações. É bom não esquecer que o Leão sofreu para ganhar do Salgueiro.
Caixa de entrada
De Josias Mota (eumota@oi.com.br): "Para não ferir susceptibilidades, muita gente não diz que o Silvio Carlos é o homem mais inteligente do esporte no Ceará. Mas quem o conhece sabe disso. Tem acesso a todas camadas sociais do Ceará (Exército, Marinha, Aeronáutica, sociedade, esportes). Abraços e vida longa, Sílvio".
"Que semelhança entre o corte de Rafael, goleiro da Seleção Olímpica, e o de Emerson na Copa 2002, ambos às vésperas da disputa. Como o Brasil ganhou a Copa 2002, terá a Olímpica a mesma sorte?"
Airton Fontenele
Pesquisador da Canarinho
Recordando. 1987. Ferroviário. A partir da esquerda (em pé): Laercio, Walter, Nelson, Arimateia, Leo e Clécio. Na mesma ordem (agachados): Cardozinho, Adilton, Luizinho das Arábias, Alex e Carlos Antonio. (Colaboração de Elcias Ferreira).
