Matéria-1151434

Sair da zona

Não existe situação para abater mais o moral de um time do que estar na zona de rebaixamento. O próprio nome diz tudo: rebaixamento. Passa a ideia de categoria inferior. É uma espécie de ignomínia. Exatamente por isso é pretensão do Ceará deixar a faixa maldita nesta rodada. E já é hora mesmo. Desde o início do certame o campeão cearense tenta se desvencilhar da pecha, mas não consegue. Missão primeira: ganhar do Atlético/PR. Isso posto, torcer por tropeços dos que estão com seis e sete pontos. Sair da zona é como quem renasce. É abrir a porta para novas esperanças. É como quem quebra os grilhões e avança revigorado em busca de ousadas metas.

Gaiatice

A moralização do futebol passa pelo rigoroso critério do respeito aos regulamentos. Longe o tempo do entrar pela janela das conveniências ou do apadrinhamento. Se esta prática voltar, escancarada estará a porta que leva à corrupção, ou seja, clubes comprando vagas nos espúrios bastidores dos conchavos futebolísticos.

Não é candidato

O secretário de Esporte do Estado do Ceará, Gony Arruda, declinou do convide para disputar a eleição como candidato à presidência do Flamengo do Rio. Seus compromissos com o governador Cid Gomes e com a pasta o impedem de sair de Fortaleza. Mas bem que Gony gostaria de presidir o time que é sua maior paixão.

Treze na Série A

O futebol brasileiro, em plena preparação para sediar uma Copa do Mundo, não comporta insultos como o convite feito pela CBF ao Treze/PB para este participar da Série D nacional? Ora, o Treze não alcançou critérios técnicos para tal inclusão. Além do precedente perigoso, cabe uma colocação: se é para ferir o regulamento do futebol nacional, por que não convidar o Treze logo para a Série A? Ficaria então ao lado de Flamengo, Corinthians, Santos, Palmeiras... E bem pertinho do presidente da CBF, senhor Marin, autor do convite.

Recordando

1948. Rara foto do Guarany de Sobral. A partir da esquerda (em pé): Aloísio Bento, Dodô, Cesário Teixeira, Mourãozinho e Zé Luiz. Na mesma ordem (agachados): Chin, Maximino Barreto, Manéis, Maximiano, Azevedo e Ari. (Do álbum de Antonio Alves Mesquita. Colaboração: Jader Parente).

O Baixinho

Clodoaldo, ao contrário do que muita gente pensa, tem se preocupado com outra opção de atividade para quando abandonar o futebol. Ele e sua mulher, Cláudia, trabalham na área de promoções de shows. No futebol, o Baixinho não deixa por menos: disse que a paralisação das Séries C e D trouxe-lhe prejuízos, pois os clubes também recuaram.

Automação

Certo PC Gusmão quando insiste na mesma formação da equipe, visando à automação. É o que o time mais precisa. Mas é bom que fique bem claro: jamais abdicar de ter Rogerinho como o homem da criação, articulador inteligente, voltado para o trabalho ofensivo. Se for dada a Rogerinho a missão de também marcar, o efeito poderá ser contraproducente.

"Esta paralisação das Séries C e D trouxe dificuldades que só mesmo os atletas e seus familiares sabem dimensionar. Afetou até o mercado das contratações".

Cleiton
Ex-Tiradentes, hoje no Sousa/PB