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Atenção morosa e tardia

Se o problema havido com as Séries C e D, que não começaram por impedimento judicial, tivesse sido com as Séries A e B, estariam esses certames paralisados? Duvido muito. Como as Séries C e D não contemplam equipes grandes do Rio e de São Paulo, o caso não ganhou a importância merecida. O problema social decorrente da paralisação não sensibilizou na devida medida os dirigentes que, em seus refrigerados gabinetes, seguiram lerdos em relação ao caso. As Séries C e D continuam sendo atendidas como carentes em hospitais públicos.

Explicação. Erivelton justificou a sua ausência no time titular em vista de ter passado algum tempo no DM. Livrou a pele de PC pela sua não escalação. Ora, amigos, o próprio PC, diante das críticas, poderia ter dito o motivo da não utilização do jogador. Qual o problema? Nenhum.

Pressão

O presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, tem sido perfeito na defesa do Fortaleza. Foi à CBF, articulou com os demais clubes, enfim, fez o que lhe cabia. Com a CBF não vale somente o diálogo: além deste, tem de haver pressão. Sempre.

Alcance

Se não fosse a pressão dos clubes, a CBF continuaria não dando um centavo aos participantes das séries menores. A pressão feita em 2011 a levou a patrocinar passagens, hospedagens e alimentação. Quem não chora...

"Começar levando dois gols para só depois reagir, torna difícil a missão de ganhar. Temos de corrigir isso mediante marcação forte".
Heleno
Volante do Ceará

Força mental

O Ceará, sob forte pressão, enfrentará o ABC. A carga emocional será pesadíssima. O menor erro não será perdoado. Superar essa situação será desafio psicológico maior que o próprio desafio futebolístico. O alvinegro precisará de forte força mental.

Sem desespero

Diante do ABC, a busca pela primeira vitória exigirá dos atletas do Ceará profunda serenidade. O desespero mais complicará. Somente a serenidade permitirá a superação pretendida pelo campeão cearense. Será o divisor de águas.

Vitória

Só mesmo a vitória dará ao Ceará e ao técnico PC Gusmão oxigênio para futuras jornadas. Um novo tropeço trará tantas inquietações que só mesmo uma medida de choque será capaz de restabelecer um clima de convivência em Porangabuçu. Sem pânico.

Entrevistas

Ouvi depoimentos de jogadores alvinegros. Observei segurança e responsabilidade em todos eles. Ouvi Mota, Heleno, Fernando Henrique. Todos muito conscientes. Não consegui entender o que fez o time cair tanto. Despencou demais. Inexplicável.

Recordando. Década de 1970. Seleção Quixadaense de Futsal. A partir da esquerda (em pé): Chico do Neo, Agenor, um jogador cujo nome não decifrei, Val, Zé de Barros e Manoel Bananeira (morreu recentemente). Na mesma ordem (agachados): Paulo Sérgio, Airton Pé-de-Guerra, Romério e Helano. (Do álbum do ex-goleiro Val).