Começo preocupanteSeis pontos desperdiçados, três deles dentro do PV. Faz anos o Ceará não tinha um começo de jornada tão negativo como o de agora. Há tempo para recuperar? Claro que sim. Mas a reação terá de acontecer já amanhã diante do Goiás. Por enquanto, o alvinegro tem sido o time de um tempo só: o segundo. Na primeira fase dos dois jogos em que foi derrotado, o Ceará entregou no primeiro tempo e tentou recuperar na fase final. Não deu certo. Novamente a defesa falhou de forma coletiva no segundo gol sofrido. Aí dificultou muito a retomada pretendida.
Referência. Rogerinho continua sendo o melhor e de produção mais regular no alvinegro. Mas o Ceará não pode depender apenas dele na criação. É possível escalá-lo excepcionalmente ao lado de Romário na frente, mas ele gosta de jogar mesmo é na meia, onde se sente mais à vontade.
Os dois
A entrada de Reina melhorou muito a produção e movimentação ofensiva do Ceará. É o caso de se perguntar: não seria hora de colocar Reina e Rogerinho desde o início? Quem sabe jogar não se sujeita aos espaços, pelo contrário, crias suas próprias condições.
Caminhos
Rogerinho e Reina são jogadores que abrem caminhos. Um (Rogerinho) de forma mais clássica, ora com lançamentos, ora com penetrações incisivas entre os adversários; o outro (Reina) de dribles e passes curtos, também chega.
´´A gente teve mais qualidade do que o Guaratinguetá. Mas os erros que cometemos acabaram determinando a nossa derrota".
ApodiAla do Ceará
Estreia
Luizão e Victor Hugo, dupla de zaga que estreou pelo Ceará. É cedo para avaliação definitiva. Um jogo só, pouco treinamento. Dessa forma, não há como exigir sintonia fina. Trabalho apenas regular. E uma falha feia no segundo gol do Guaratinguetá.
Momento
O goleiro Fernando Henrique experimenta fase delicada. Infeliz no primeiro gol do América/MG, no PV, infeliz no primeiro gol do Guaratinguetá no Ninho da Garça. Como garça, ele até voou bem, mas perdeu o tempo da bola. Aí tudo complicou.
Amistoso
Em Horizonte, um treino de preparação e de espera pela liberação das Séries C e D. O Horizonte, encarando de forma forte o jogo-treino, ganhou por 3 a 1, com justiça. Clodoaldo, com dois gols, fez a festa. Aliás, o Baixinho foi a própria festa do treino.
Ritmo
O Fortaleza não apertou o ritmo. Jogou como quem busca aperfeiçoamento, mas dosando energias. O Horizonte quis mais. E por isso venceu. Na fase final, aquelas muitas mudanças de jogos amistosos. Mas valeu pelos ajustes que cada equipe pôde fazer.