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Legenda: O momento de Fabrício não é bom
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Certezas e incertezas

A semana de espera do Ceará é angustiante. De domingo passado até o instante em que escrevia a coluna, ouvi opiniões otimistas e pessimistas. Opiniões de fortes e fracos. A crença e a descrença, caminhando lado a lado. Pontos a favor; pontos contra. E assim será até o minuto final do jogo Bahia x Ceará no Estádio Pituaçu. Não creio em facilitação. No âmbito da torcida e da imprensa há especulações sobre isso. Mas no meio profissional é diferente. Agora mesmo, na Série B, a Portuguesa, já campeã, poderia não ter interesse no jogo com o Icasa. Mas o que se viu foi a Lusa detonar o Icasa em pleno Romeirão. Há malas circulando, gente. Jogadores do América/MG declararam que receberam incentivo do Cruzeiro para ganhar do Atlético/PR. Portanto, até domingo, fervilharão mil conversas nos bastidores. Certezas e incertezas.

Superação

O momento de Fabrício não é bom. É natural que o jogador tenha oscilações. Nos últimos jogos, observa-se a elevação no grau de dificuldade que o zagueiro te tido. Cabe ao jogador buscar a superação e não se deixar levar pelo abatimento diante dos comentários desfavoráveis. Alguns atletas no Ceará estão passando pelo mesmo problema. Casos de Boiadeiro e Michel. Como falta apenas uma partida, espera-se que os três tenham recomposição de forças para esta última batalha.

Rivalidade

Em Minas, a rivalidade entre Atlético e Cruzeiro pesará na definição da vaga. Há contas a ajustar. Quando o Atlético caiu para Série B, em 2005, foi alvo de humilhação e de todo tipo de gozação por parte dos cruzeirenses. Além disso, em maio deste ano o Cruzeiro ganhou o título estadual exatamente em cima do Atlético, que mais uma vez frustrado suportou novas humilhações. Agora, os atleticanos têm a grande oportunidade de dar o troco. Ora, todo torcedor do Atlético quer ver o Cruzeiro rebaixado. Se acontecer, o Cruzeiro passará 2012 na segundona, sofrendo pilhérias do maior rival. Será o tempo da vindita. Portanto, esse jogo terá disputa muito particular, fato que poderá beneficiar o Ceará.

A volta de Diego

A posição de goleiro é onde o Ceará está tranquilo. Diego já deu demonstrações inequívocas de muita competência. Quando há algum tempo Fernando Henrique contundiu-se, Diego o substituiu tão bem que Fernando até teve questionada a sua volta. Taí Diego mais uma vez convocado a cumprir importante missão. Não tenho dúvida de que se sairá bem.

Novos tempos

O Fortaleza finalmente abriu espaço para suas iniciativas concretas, visando à temporada 2012. Como a mídia antecipou há alguns dias, Nedo Xavier confirmado como técnico tricolor. Agora o Leão tem mesmo que viver novos tempos. É esquecer 2011, que de positivo teve apenas o título estadual sub-20, sob o comando de Jorge Veras. Foi um ano de lições. A principal delas: ter mais critério na hora de contratar.

Magia do rádio

Hoje, na Fiec, receberei o título de "Radialista do ano 2011" conferido pela Acert. Agradeço sensibilizado as manifestações. O rádio para mim é realidade e fantasia, obrigação e divertimento, companheiro confidente e às vezes até inconfidente, mas amado, muito amado, porque me proporcionou e por certo ainda me proporcionará momentos inigualáveis, inesquecíveis. Não concebo a minha vida sem o rádio. Perderia o encanto, a magia.

Recordando

1983. Ferroviário Atlético Clube. A partir da esquerda (em pé): Jorge Henrique, Hélio, Nilo, Luisinho, Doca, Augusto e Tati. Na mesma ordem (agachados): Edson, Betinho, Ivan, Jorge Veras e Paulo César. Bons tempos do Ferrão. Hélio Show foi goleiro que também brilhou intensamente no Ceará e no futebol potiguar. Jorge Veras é técnico do sub-20 do Fortaleza. (Colaboração de Gabriel Lopes).