Análise comparativa
O cruzeiro vem aí. No site oficial do clube, a informação de que o técnico Vágner Mancini contará com quase todo o elenco, inclusive com o retorno dos zagueiros Maurício Victorino e Naldo, que cumpriram suspensão automática. Vale uma análise comparativa: o Cruzeiro tem 10 vitórias; o Ceará também venceu 10 vezes. A defesa azul tomou 48 gols; a defesa alvinegra tomou 60. O ataque do Cruzeiro marcou 40 gols; o ataque do Ceará marcou 44 gols. O Cruzeiro tem saldo negativo de oito gols; o saldo negativo do Ceará é de 16 gols. O principal artilheiro do Cruzeiro é o argentino Montillo, com 12 gols; o principal artilheiro do Ceará é Felipe Azevedo, com 10 gols. Na classificação, o time cinco estrelas tem um ponto a mais (39 a 38) e uma posição na frente (16º e 17º). Estão, portanto, próximos em tudo. Previsão, pois de muito equilíbrio.
Emoção inesperadaFui surpreendido ontem no programa A Grande Jogada, comandado pelo querido Belmino na TV Diário. Como a Acert elegeu-me "Radialista do Ano 2011", houve carinhosos depoimentos e congratulações por parte dos meus companheiros Roberto Moreira, Paulo Oliveira, Paulo César Norões, Wilton Bezerra, Kaio Cézar, Polion Lemos e equipe da retaguarda. Fiquei feliz, emocionado. A todos, o meu melhor agradecimento. De coração mesmo.
Ausência
Felipe Azevedo, que caiu nas graças da torcida, será o grande desfalque alvinegro diante do Cruzeiro. No jogo em Uberlândia, Felipe não entrou de início porque o então técnico Vagner Mancini preferiu levá-lo no banco. Felipe entrou no lugar de Eusébio, que entrada no lugar de Rudnei. Síntese: vivia momento bem diferente do que vive agora. Na época, Felipe não ocupava posição no ataque como ocupa agora na gestão Dimas Filgueiras. Sua ausência será muito sentida.
Resultado injusto em Minas
No jogo de ida, em Uberlândia, o Ceará jogou melhor que o Cruzeiro. Teve ótimas chances de gol com Thiago Humberto e Marcelo Nicácio, mas as desperdiçou. Os erros de conclusão são antigos. Resultado: na fase final, Anderson Luis derrubou na área Wellington Paulista. O árbitro marcou pênalti, que Montillo converteu. O técnico do Cruzeiro era Joel Santana. O técnico do Ceará, Vagner Mancini. No alvinegro atuaram Diego, Boiadeiro, Fabrício, Anderson Luís e Egídio; Rudnei (Eusébio) (Felipe Azevedo), Heleno, Michel e Thiago Humberto; Osvaldo e Marcelo Nicácio (Washington). Hoje não estão no time principal Diego, Boiadeiro, Anderson Luís e Rudnei. Egídio foi dispensado.
Recordando
1969. Rara foto do maior artilheiro do Castelão, Geraldino Saravá, no Várzea Alegre Futebol Clube, quando no início de sua carreira. A partir da esquerda (em pé): Batata, Lourinho, Aldenir, Rogério, Nena, Edson e o técnico Antonio Freire. Na mesma ordem (agachados): Chagas, Aloísio, Pantico, Geraldino Saravá, Célio e Chico Curto. (Colaboração de Tarcísio Facundo).
Estabilidade reencontrada
A entrada de Juca fez a meia-cancha do Ceará retomar a confiança, que andou oscilante. Há alguns jogos, observou-se o gradual crescimento de produção do setor, que se tornou mais harmônico e seguro. Juca ajustou-se ali como uma luva. E com isso fez o time apresentar melhor padrão, obtendo vitórias importantes como em Florianópolis e Porto Alegre.