Matéria-1034633

Legenda: Osmar Baquit
Foto:
Os pontos do returno

O ceará começa hoje em São Januário a caminhada no returno da Série A nacional. Se repetir o que fez até aqui, chegará aos 50 pontos, número suficiente para se manter na elite. O alvinegro tem condições de alcançar seu desiderato, mas precisa resolver o problema da meia-esquerda que continua oscilante. A carência de um homem certo nesse setor quase custou um tropeço em casa diante do Bahia, fato evitado pela providencial jogada individual de Osvaldo, que resultou no gol de Felipe Azevedo (2 a 0). Hoje o Vasco é favorito. Está no G-4, ganhou a Copa do Brasil e apresenta-se mais ajustado em suas linhas. O Ceará perdeu para o Vasco no PV, mas na ocasião usou time reserva porque disputava com o Atlético/PR vaga na final da Copa do Brasil. Agora as circunstâncias mudaram. Apesar das condições favoráveis ao Vasco, o Ceará tem time, sim, para trazer bom resultado.

Sensação de desgaste

Alguns jogadores dão sinais de cansaço. Ter um "banco" qualificado resolve. Boiadeiro há suportado um tempo. Vicente, que retornou, sentiu a falta de ritmo. Só Erivelton, dos que estavam fora, manteve ritmo ideal. A queda de rendimento na segunda fase diante do Bahia fez disparar o sinal de alerta. Também na fase final do jogo em que perdeu para o São Paulo, o Ceará não conseguiu acompanhar a aceleração imposta pelo adversário. Sensação de desgaste.

À espera da bonança

O presidente Osmar Baquit, por sua maneira de falar, é chamado de trovão. Coincidência ou não, desde que assumiu só tem colhido tempestades. Mas, como sempre depois das tempestades vêm as bonanças, ele espera que nestes dois jogos finais alcance pelo menos o objetivo de não cair para a Série D. Aliás, embora remota a possibilidade de subida do Leão para a "B", as chances matemáticas existem. Há ainda os que apostam no milagre. Em futebol tudo é possível.

Preparadores físicos

Revisão de conceitos o Fortaleza terá de fazer na filosofia adotada com relação aos preparadores físicos da equipe. Lá estão Celso Antônio e Roger Gouveia, dois profissionais de reconhecido valor. Roger, inclusive, já foi requisitado pelo Maranguape e pelo Guarani/J, onde participou da campanha do vice-campeonato estadual. Mas esses jovens geralmente são colocados em segundo plano quando chegam as comissões técnicas de fora. Estas, ao primeiro sinal de dificuldades, abandonam o clube como aconteceu agora na debandada geral. Mas Celso e Roger continuam no Pici. Que se dê aos dois, portanto, o devido valor profissional, pois seus currículos nada ficam a dever aos dos que vêm de fora.

Recordando

Década de 1960. Uma das formações do Gentilândia Atlético Clube. A partir da esquerda (em pé): Gilvan Dias, Albano, Louro, Marcelo, Darlan, Sílvio, Menezes e Mercy. Na mesma ordem (agachados): Geraldão, Pedro, Raimundinho, Célio, Edmilson e Luciano. O Gentilândia foi extinto anos depois. O melhor momento do Gentilândia foi em 1956, quando se sagrou campeão cearense. (Colaboração de Jurandy Neves).

Apoio ao futebol feminino cearense

Amanhã, o time feminino do Caucaia enfrenta, no PV, às 20 horas, o Vitória de Santo Antão/PE (2ª fase da Copa do Brasil). O blog Belas no Esporte, do Diário do Nordeste, acompanha tudo. O Caucaia conta com jogadoras de alto nível como Vivi, Rhayanna, Vevé, Sheila, Érica e Rayssa. A FCF, através do presidente Mauro Carmélio, cuida da parte logística. Imperdível.