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O suplício tricolor

O Fortaleza controlou o jogo no primeiro tempo. Fez 1 a 0 com Esley. Teve a chance de ampliar com Rogério e João Victor, mas não o fez. Na fase final, repetiu os erros cometidos em Campina Grande. Recuou demais e permitiu o aperto do Guarany. O tricolor apostou nos s contra-ataques e deu-se mal. Carlinhos Bala sumiu. Houve apenas três bons momentos: dois com Zé Augusto e um com Rogério. O Guarany optou pelo trabalho ofensivo. Fez entrar Rafael, Clodoaldo e Thiago Granja. Deu certo. Criou chance, de falta, com Clodoaldo. Lima empatou (1 x 1). E, no instante final, Clodoaldo concluiu com perigo, rente á trave. Leão escapou de perder exatamente nesse lance. O empate não foi bom para os dois times. Mas o Fortaleza ficou numa situação mais complicada. O suplício tricolor continua. Mas ainda resta a última esperança.

Fora do desgaste

Rogério vem jogando bem no Fortaleza. Ele fica fora do desgaste que toma conta de boa parte do grupo. /// Por que o Fortaleza não manteve na fase final a postura que lhe dera a vitória no primeiro tempo? Só Arthur Bernardes sabe. /// Zé Augusto entrou bem no Leão, mas justo quando o time cedeu e caiu de produção. Ficou difícil. /// Oliveira Lopes mexeu bem e quase virou o placar para o Bugre. Mas demorou um tempo para sair da marcação tricolor. Poderia ter corrigido antes.

Ceará prejudicado

Logo aos sete minutos de jogo, Thiago Humberto mandou bola na trave. Poderia ali ter aberto o placar a favor do Ceará e complicado as coisas para o Cruzeiro. O alvinegro foi o dono da partida, mas perdeu. Injustiça. /// Na fase final veio a história do pênalti anunciado. O árbitro Nielson Dias avisou ao Anderson Luís que marcaria, caso o zagueiro continuasse agarrando o adversário. Ali Mancini deveria ter substituído Anderson. Este repetiu a cena. Resultado: pênalti e Cruzeiro 1 a 0. /// Sim, e o pênalti em Osvaldo aos 36 do segundo tempo? Esse o árbitro não marcou. Osvaldo também vinha sofrendo com os zagueiros de lá. Mas o senhor Nielson não advertiu nada. Dois pesos, duas medidas.

Goleiro Diego espetacular

E bota espetacular nisso. Ele anda fazendo defesas portentosas, inacreditáveis. Contra o Grêmio, aquela em dois tempos, foi a mais bonita da rodada. E a de sábado, numa cabeçada fulminante do zagueiro Gil, do Cruzeiro, foi igualmente espetacular. Agora fica no ar a pergunta: quem é melhor: Diego ou Fernando Henrique? Pergunta difícil de responder.

Derrota injusta

Logo aos sete minutos de jogo, Thiago Humberto mandou bola na trave. Poderia ter aberto o placar e complicado as coisas para o Cruzeiro. Thiago criou boas situações. O alvinegro manteve-se melhor o jogo inteiro. /// A contusão e saída de Rudney obrigou Mancini a mexer no que vinha dando certo. Dessa vez, porém, nem Eusébio nem Felipe Azevedo, os substitutos, encaixaram-se bem, apesar de o Ceará ter seguido atacando.

Notas & notas

O Livro "Ceará Sporting Club: Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010 - Lição eternizada em preto e branco", escrito pelo médico Russen Moreira Conrado, será lançado hoje, às 19h30 no Centro Cultural Oboé. /// Guarani/J consegue bom resultado diante do Porto/PE (2 x 0) e fica na zona de classificação para a próxima fase da "D". Ótimo. /// O Icasa está bem em 12º na "B". Calculem se não tivesse tido tantos tropeços em casa.

Recordando

1973. A partir da esquerda: Mano, Erandir, Zé Eduardo e Gaspar, no tempo em que jogaram pelo Ceará. Mano teve rápida passagem. Erandir notabilizou como jogador que brilhou nos três chamados grandes da capital, Ceará, Fortaleza e Ferroviário. Zé Eduardo, ídolo no Ceará e no Leão. Gaspar também teve rápida passagem pelo alvinegro. (Colaboração de Elcias Ferreira).