Legenda:
Fernando Henrique
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O esforço alvinegro
O Ceará, não obstante as dificuldades naturais, está numa faixa aceitável na classificação da Série A do Campeonato Brasileiro, máxime quando se examina a diferença de dotação financeira dada aos privilegiados clubes de São Paulo e Rio de janeiro. Não por acaso no G-4 estão Corinthians, Flamengo, São Paulo e Palmeiras. O Ceará tem sido bravo. São Paulo tem quatro representantes. O Rio de Janeiro também tem quatro. Minas Gerais, três. Rio Grande do Sul, dois. Santa Catarina, dois. Paraná, dois. Goiás, um. Bahia, um. Ceará, um. Portanto, o Nordeste tem apenas dois representantes. Os dirigentes dos clubes do Sul/Sudeste olham o time cearense como um intruso. Mesmo assim o Ceará está na frente de Atlético/MG, Coritiba/PR, Bahia, Santos/SP, Atlético/GO, América/MG, Avaí/SC e Atlético/PR. É louvável o esforço alvinegro.
Força na fé
Lembro o dia em que o goleiro Fernando Henrique chegou para o Ceará. Na primeira entrevista, disse que tinha vindo para ser titular. E foi. Ganhou o público mediante notáveis desempenhos. No Engenhão, calou a torcida do Flamengo. Hoje, contundido, Fernando tem novo desafio: saber conviver e superar essa adversidade. Quando e esteve no Debate Bola, ele falou sobre sua religiosidade. Digo eu: um homem de fé, caro Fernando, supera tudo. Você derrubará mais esse obstáculo.
Sem topete
Uma geração mais discreta, sem esses penteados de agora, sem o estrelismo de agora, sem as mogangas de agora. Nada de topete. Tudo simples. Assim, a Seleção Brasileira de 1958, de 1962 e de 1970 ganhou três Copas do Mundo. Pelé, em 1958, com apenas 17 anos, cara de menino, venceu a Suécia na final. E mais: marcando dois gols. Num deles, deu "banho de cuia" no zagueiro sueco dentro da área. Nós tempos de aceitar os novos tempos. Cada geração tem suas atitudes. Ronaldo Nazário, com corte de cabelo esquisito, também ganhou uma Copa do Mundo. Tudo bem. Mas hoje a moda é mais destacada que o talento. E o futebol, que é o que interessa, tem a sua qualidade comprometida.
Gols e desempenho
O zagueiro Bonfim (Rafael de Jesus Bonfim) foi um dos mais elogiados pela crônica e aplaudido pela torcida na vitória do Fortaleza sobre o Horizonte. E não apenas pelos dois gols que marcou, mas também e principalmente pelo desempenho na sua tarefa específica de conter os adversários. Se jogar assim em Maceió, as chances de êxito do Leão estarão ampliadas.
Preocupação
Fiquei impressionado com a luta do presidente do Ferroviário, Luiz Neto, no sentido de manter o Ferroviário em condições de participar da Copa Fares Lopes. Ele me falou das dificuldades financeiras decorrentes da ausência de jogos oficiais e, portanto, da total falta de receita nestes últimos meses. A colaboração financeira de amigos e conselheiros nem de longe responde pelas necessidades do clube, em vista das obrigações profissionais que terá.
Guarany preparado
Boa a procura por ingressos para Guarany x Campinense no Junco. Preços: arquibancada R$ 20,00, arquibancada (mulheres) R$ 8,00; arquibancada (estudantes), R$ 10,00; geral: R$ 10,00; geral (mulheres) R$ 5,00; geral (estudantes) R$ 5,00; torcida visitante R$ 20,00. A base do Guará está boa: Ricardo, Tiago Granja, Igor, Lima, Panda, Carlos, Ricardo Baiano (Leandro Mendes), Paulo Roberto (Oziel), Eliomar (Julinho), Rafael e Maciel.
O Ceará, não obstante as dificuldades naturais, está numa faixa aceitável na classificação da Série A do Campeonato Brasileiro, máxime quando se examina a diferença de dotação financeira dada aos privilegiados clubes de São Paulo e Rio de janeiro. Não por acaso no G-4 estão Corinthians, Flamengo, São Paulo e Palmeiras. O Ceará tem sido bravo. São Paulo tem quatro representantes. O Rio de Janeiro também tem quatro. Minas Gerais, três. Rio Grande do Sul, dois. Santa Catarina, dois. Paraná, dois. Goiás, um. Bahia, um. Ceará, um. Portanto, o Nordeste tem apenas dois representantes. Os dirigentes dos clubes do Sul/Sudeste olham o time cearense como um intruso. Mesmo assim o Ceará está na frente de Atlético/MG, Coritiba/PR, Bahia, Santos/SP, Atlético/GO, América/MG, Avaí/SC e Atlético/PR. É louvável o esforço alvinegro.
Força na fé
Lembro o dia em que o goleiro Fernando Henrique chegou para o Ceará. Na primeira entrevista, disse que tinha vindo para ser titular. E foi. Ganhou o público mediante notáveis desempenhos. No Engenhão, calou a torcida do Flamengo. Hoje, contundido, Fernando tem novo desafio: saber conviver e superar essa adversidade. Quando e esteve no Debate Bola, ele falou sobre sua religiosidade. Digo eu: um homem de fé, caro Fernando, supera tudo. Você derrubará mais esse obstáculo.
Sem topete
Uma geração mais discreta, sem esses penteados de agora, sem o estrelismo de agora, sem as mogangas de agora. Nada de topete. Tudo simples. Assim, a Seleção Brasileira de 1958, de 1962 e de 1970 ganhou três Copas do Mundo. Pelé, em 1958, com apenas 17 anos, cara de menino, venceu a Suécia na final. E mais: marcando dois gols. Num deles, deu "banho de cuia" no zagueiro sueco dentro da área. Nós tempos de aceitar os novos tempos. Cada geração tem suas atitudes. Ronaldo Nazário, com corte de cabelo esquisito, também ganhou uma Copa do Mundo. Tudo bem. Mas hoje a moda é mais destacada que o talento. E o futebol, que é o que interessa, tem a sua qualidade comprometida.
Gols e desempenho
O zagueiro Bonfim (Rafael de Jesus Bonfim) foi um dos mais elogiados pela crônica e aplaudido pela torcida na vitória do Fortaleza sobre o Horizonte. E não apenas pelos dois gols que marcou, mas também e principalmente pelo desempenho na sua tarefa específica de conter os adversários. Se jogar assim em Maceió, as chances de êxito do Leão estarão ampliadas.
Preocupação
Fiquei impressionado com a luta do presidente do Ferroviário, Luiz Neto, no sentido de manter o Ferroviário em condições de participar da Copa Fares Lopes. Ele me falou das dificuldades financeiras decorrentes da ausência de jogos oficiais e, portanto, da total falta de receita nestes últimos meses. A colaboração financeira de amigos e conselheiros nem de longe responde pelas necessidades do clube, em vista das obrigações profissionais que terá.
Guarany preparado
Boa a procura por ingressos para Guarany x Campinense no Junco. Preços: arquibancada R$ 20,00, arquibancada (mulheres) R$ 8,00; arquibancada (estudantes), R$ 10,00; geral: R$ 10,00; geral (mulheres) R$ 5,00; geral (estudantes) R$ 5,00; torcida visitante R$ 20,00. A base do Guará está boa: Ricardo, Tiago Granja, Igor, Lima, Panda, Carlos, Ricardo Baiano (Leandro Mendes), Paulo Roberto (Oziel), Eliomar (Julinho), Rafael e Maciel.
