Fim de papo, fim de linha

Confira a coluna desta segunda-feira (14)

Legenda: Última taça da Série A ficou com o Palmeiras.
Foto: Divulgação CBF

Sonhos realizados, sonhos desfeitos. Terminou a Série A nacional. É assim o futebol. No começo, tudo são flores. Os espinhos estão pelo caminho. O Palmeiras cobriu de verde o Brasil do futebol. Campeão por antecipação. Por ironia do destino, na estreia perdeu (2 x 3) em casa para o Ceará no Allianz Parque. Destinos: o Ceará terminou rebaixado; o Palmeiras, campeão. O melhor jogador da competição, Gustavo Scarpa, não foi convocado para a Copa do Mundo. Um castigo aplicado pelo treinador Tite. Os nossos treinadores, sempre eles... Se Gustavo estivesse no futebol europeu, certamente teria tido seu nome incluído no rol dos convocados. O futebol é uma caixinha de surpresas. Dou um doce a quem disser quem é o autor dessa frase que se eternizou no jargão esportivo. Sábado, quem abriu a caixinha foi o Avaí. No Maracanã, frente a frente, o lanterna e o campeão. O lanterna, rebaixado e desmoralizado, ganhou do Flamengo. Despedidas: ontem, o cantor Milton Nascimento, no Estádio Mineirão, despediu-se da vida artística. Já em pleno Maracanã, Diego Ribas, meia do Flamengo, despediu-se do futebol. Duas carreiras marcadas por muitos sonhos e conquistas.  

 

Copa do Mundo 

 

Agora vamos esperar a Copa do Mundo do Qatar. Faltam apenas cinco dias. Não há clima de Copa do Mundo ainda. O mundo segue assustado com os temores e horrores de guerras e ameaças de guerra. Pode ser que, quando a bola rolar, as atenções tomem conta dos espaços que hoje são ocupados por tragédias e toda ordem de notícias ruins. 

 

Campeão 

 

Neymar tem mais uma chance de ganhar o título de campeão mundial de futebol pela Seleção Brasileira. Se não conseguir, ainda terá outra chance na Copa do Mundo de 2026, quando estará com 34 anos. Daniel Alves, com 39 anos, está tendo uma nova chance de ser campeão. Por enquanto, ambos só têm o ouro olímpico. Neymar, em 2016. Daniel Alves, em 2020. 

 

Ídolos 

 

O futebol foi ingrato com vários craques fenomenais que passaram batidos em Copas do Mundo. o húngaro Puskas, o argentino Di Stéfano, o francês Kopa, o holandês Johan Cruijff, o brasileiro Zico, o argentino Messi, o português Cristiano Ronaldo. Há jogadores campeões do mundo que o público nem lembra. Na Canarinho, penta em 2002, jogou Anderson Polga. Alguém lembra dele? 

 

Esperança 

 

Eu estou confiante na Seleção Brasileira que o treinador Tite montou para a Copa do Qatar. Tite tem a segunda oportunidade. Em 2018, caiu diante da Bélgica. Poucos treinadores tiveram duas chances assim. Feola foi campeão em 1958, mas fracassou em 1966. Filipão foi campeão em 2002, mas fracassou em 2014 aqui no Brasil. Telê teve chances em 1982 e 1986, mas fracassou nas duas.

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