Dos chamados times grandes, apenas Cruzeiro e Fluminense estão a perigo. Dos times nordestinos, só o Bahia está tranquilo. Ceará, Fortaleza e CSA sofrem os temores dos fantasmas vindos da zona baixa. Aliás, só na rodada passada o CSA de lá saiu. Os dois times se Santa Catarina, Avaí e Chape, estão atolados nas duas últimas posições. Se Cruzeiro e Fluminense, grandes que são, conseguirem aprumar o trote, aí Ceará e Fortaleza terão ampliadas as dificuldades para seguir na elite. Incrível é que os dois representantes cearenses alternam momentos díspares inacreditáveis: vão de épicas reações a produções pífias. Trafegam entre lances de rara beleza (gol olímpico de Leandro Carvalho um deles) e lances de pernas de pau. A falta de regularidade traz inquietações. No Ceará, ora Thiago Galhardo se estabelece, ora desaparece; no Fortaleza, ora Juninho engrandece, ora adormece. Falta a intensidade das competições de alta performance. O poder letal dos times de ponta impressiona: em uma ou duas conclusões, resolvem a parada. Fortaleza e Ceará precisam de dez conclusões ou mais para assinalar um gol. E assim vão tropeçando e perdendo preciosos pontos.
Campeão
O Atlhetico-PR ainda está envolvido pela conquista do título de campeão da Copa do Brasil 2019, ao ganhar do Inter em pleno Beira-Rio. Já no domingo passado empatou com o Vasco em São Januário. Agora, em Curitiba, recebe o Fortaleza. Como o Leão tem produzido melhor fora de casa, há esperança de resultado positivo, máxime pelo retorno de Felipe Pires e Wellington Paulista.
Ausência
Se no ataque do Fortaleza não há problema, porquanto retornam Felipe Pires e Wellington Paulista, na linha média preocupa a ausência do volante Felipe. Isso quebra a harmonia que vem sendo posta em prática pelo Leão nesse setor. No gol, Boeck de volta. Segurança e experiência.
Qualidade
A dificuldade dos jogadores do Ceará, atacantes ou não, na hora do chute final, intriga. Os erros em sequência têm levado o time a uma posição inquietante. Está fora da zona, mas com os adversários já vistos pelo retrovisor. Notórias as dificuldades de Felipe Cardoso e Bergson. Se Enderson não conseguir resolver essa deficiência, sofrerá forte pressão.
O Palmeiras é vice-líder da Série A nacional, mas a qualidade de seu futebol está aquém do cartaz que ostenta no momento. Não encanta. Tem futebol burocrático, eficiente, mas sem o brilho que as grandes equipes costumam revelar. Verdade que aqui jogou sem o craque Dudu, mas mesmo assim teria de ter algo mais, diferenciado.
Messi o melhor do mundo pela sexta vez. É o mais premiado desde quando o prêmio foi instituído. Merece. Sou admirador desse argentino que possui qualidades excepcionais. Além do talento como atleta, vale lembrar o belo e exemplar comportamento que tem fora de campo. Ético, tem a postura de respeitável profissional.