Ontem mostrei que, dos quatro times que caíram para a Série B com o Ceará em 2011, ou seja, (Atlético/PR (17º), América/MG (19º) e Avaí (20º), só o Ceará não mais voltou a participar da elite. Os outros três voltaram à Série A. Hoje o Atlético/PR está na "A". O América/MG também na "A" (embora quase rebaixado de novo). Em 2015, o Avaí voltou para a Série A, mas caiu para a "B" em 2016. E já agora (3º na "B") pode voltar para a "A" 2017. Só o Ceará em cinco anos ficou estático na segundona. Isso não condiz com o que está no hino e nos ideais do clube. Será o sexto ano seguido na B. Sexto ano de teimosia com uma política externa que não vem dando certo. Durante todo esse tempo o Ceará vem entregando alma e coração a administradores de fora. Pelo menos mesclar não seria a solução?
Nada contra
Deixo claro que não sou contra a vinda de treinadores, supervisores e demais profissionais de outros estados para reforçar nossas equipes. Mas não é bem isso o que está acontecendo. Nem sobe o Fortaleza. Nem sobe o Ceará. Se tal a ascensão não ocorre é porque os profissionais "importados" não estão correspondendo.
Critério
Quantos jogadores e treinadores vieram de fora este ano. Quanto Fortaleza e Ceará investiram? Dinheiro muito. Qual o retorno? Resposta simples: eliminação. Então está claro que o critério para contratação está furado. Amigos, já são cinco anos de fracasso do Ceará tentando subir. E sete anos do Leão tentando subir. Logo...
Números
Façam um levantamento estatístico do em vão já foi investido nestes últimos cinco anos pelo Ceará e tudo que o foi investido nestes últimos sete anos pelo Leão. Milhões e milhões. E nada. Hora, pois, de rever a política de alinhamento com técnicos e empresários. Houve contratações que não serviam sequer para a segunda divisão cearense.
Motivo
Explico o motivo pelo qual escolhi Vanor Cruz como o dirigente do ano. Sem ter receita de sócio-torcedor e com limitada parceria financeira, ele conseguiu montar um time que só não superou o Fortaleza. A manutenção do complexo Esportivo Antonio Cruz também é exemplo de perseverança e amor ao esporte. Está explicado.
O melhor
Está sendo difícil elaborar a minha lista de melhores do ano, a pedido do Sérgio Ponte. Puxando pela memória sobre o que houve no certame estadual, conclui que Everton, do Fortaleza, ficou no topo. Foi para o pódio da minha preferências, já pelos gols e passes precisos, além de privilegiada leitura do jogo. Protagonizou momentos de grande lucidez.
Despedida. A Fórmula 1, que acompanho desde a década de 1960 com o fenomenal Jim Clark, teve em Ayrton Senna o maior ídolo. Emerson Fittipaldi foi precursor para o Brasil, bi mundial na categoria e bi em Indianápolis. Nelson Piquet tri mundial. Depois tivemos apenas bons pilotos como Rubinho Barrichello, que a mídia injustamente muitas vezes tentou ridicularizar, e Felipe Massa, que agora se despede. Faz 22 anos que Senna morreu. Ser campeão mundial de Fórmula 1 é predestinação de poucos.