Coluna Tom Barros

Opiniões divididas

Tenho notado equilíbrio entre os que ainda alimentam esperança de classificação dos times cearenses e os que não acreditam em mais nada. Divisão de mais ou menos 50%. Notei até certa resistência de boa parte dos leitores quando levantei a possibilidade de ascensão mediante reforço de mala branca. Para mim, seria até mais fácil ficar no rol dos descrentes, pois as probabilidades de eliminação são muito maiores. Mas o próprio futebol há mostrado facetas inacreditáveis e reviravoltas que contrariam a lógica das coisas. Diante disso, prefiro manter, embora tênue, a crença na classificação. É um direito meu. Mas respeito as opiniões contrárias.

Planejamento

Agora de treinador novo, Marcelo Chamusca, o Fortaleza ampliará o ritmo de montagem da equipe para 2014. Até aqui, o preparador físico Roger Gouveia cuidava da situação. Antes de críticas apressadas e descabidas ao novo treinador, seria interessante aguardar primeiro o trabalho dele. É o que vou fazer.

Arrumando a casa

Na conversa que tive com o presidente coral, Edmilson Júnior, observei sua política de trabalhar dentro da realidade financeira do Ferrão. O técnico Washington Luiz ajusta-se como uma luva aos princípios corais. No Guarani, em Juazeiro, montou o ótimo time vice-campeão cearense em 2011, com uma folha modesta, na realidade do clube.

Curiosidades

Do médico Russen Conrado: "Na Série B 2013, nos 370 jogos, 74,6 % terminaram com empate ou vitória do mandante, 25,4 % com vitória dos visitantes. No futebol, o primeiro e o segundo gols são os mais importantes. Antes do jogo contra o Ceará, o Palmeiras tinha vencido oito jogos com goleadas. A média de tempo entre o primeiro e o segundo gol, nesses jogos, foi de 28 minutos. Contra o Ceará esse intervalo foi de 29 minutos. Se o Figueirense subir, pela primeira vez, em todas as séries, três rebaixados voltarão à elite logo no ano seguinte".

Recordando. Década de 1980. Time dente de leite futsal do Fortaleza: da esquerda para a direita (em pé): Amaury Júnior (hoje fazendeiro) e Zélnio Ximenes (representante comercial em Aracajú). Agachados: Marcos André Borges (jornalista), goleiro Mário (administrador de empresas, mas há muito não temos notícias dele) e Goethe Veras Frota (auditor fiscal e professor).

Paulinho, firme!

Por um período de 20 dias, a coluna será escrita pelo querido PC Norões. Entro de férias. PC está numa fase exuberante de sua carreira profissional (comentarista da TV Verdes Mares, Sportv e Rádio Verdes Mares e colunista aqui mesmo do Diário do Nordeste). Antecipo meus agradecimentos ao companheiro de tantas jornadas.

Profissão

A lei que cria a profissão de árbitro de futebol, sancionada recentemente pela presidente Dilma Russef, é apenas o começo de um longo caminho a ser percorrido. Os direitos e deveres devem ficar bem claros, máxime mediante acordos entre a categoria e as federações de futebol. Antes, o árbitro sempre estava em desvantagem nas negociações.

"A regulamentação da profissão de árbitro de futebol foi a maior vitória da categoria, que agora passará a ser mais respeitada nas relações trabalhistas".
Márcio Torres
Advogado e ex-árbitro de futebol (entrevista ao Debate Bola - TV Diário)