Coluna Tom Barros

Primeiras adversidades

O Fortaleza, no empate com o Horizonte, sentiu as primeiras adversidades. Walfrido e Edinho que o digam. Na fase inicial, Leão melhor, sem tirar proveito. Robert perdeu ótima chance. O Galo insistiu nos chutes de longa distância. Deu-se bem: Fernando Sobral fez 1 a 0. Na fase final, Marciel perdeu pênalti quando o Fortaleza estava atônito. Reação tricolor veio quando Albano fez pênalti em Waldisson que converteu. Mas uma falha de Radar resultou no gol de Marciel (2 a 1). No final, Waldisson empatou (2 x 2). Placar justo. Lição: o Fortaleza não pode perder a calma quando em desvantagem.

O tropeço. Ídolos também erram. Iarley teve tudo para dar a vitória ao Ferrão sobre o Quixadá. Mas, quando a maré não está para "Peixe", até os craques cometem falhas. Iarley perdeu pênalti.

Afobação

Desnecessária irritação de Guto. Walfrido tem que controlar as emoções. Radar fez bom primeiro tempo. No segundo, pagou caro pela desatenção. Bobagens os pênaltis de Walfrido em Carrasco e Albano em Waldisson. Maior defeito do Fortaleza: afobação.

Colados

Ferroviário (4º) e Quixadá (5º) colados. Mas animou ver o Peixe, apesar do empate, melhorar a produção. Lenta, é verdade, mas suficiente para suscitar otimismo. Já amanhã enfrenta o Guarani no Romeirão.

"Nós vamos à casa deles buscar a vitória que não conseguimos obter aqui. O futebol é feito assim mesmo".
Samuel Xavier
Lateral-direito do Ceará Sporting Club

Alerta geral

O empate do Ceará diante do Potiguar conduz a uma reflexão: nem sempre a superioridade técnica e de estrutura evitam resultados indesejáveis. Ainda bem o empate com o Potiguar veio sem consequências danosas. Mas fica o alerta.

Valente

O Potiguar de nossos conhecidos Rogério, Reginaldo Júnior e Vavá teve personalidade diante de um Castelão com quase onze mil torcedores. Esteve na frente do placar e, não fora a notável precisão de Magno Alves, poderiater vencido.

Consciência

Nas entrevistas após o jogo, os jogadores do Ceará ouvidos pela reportagem reconheceram que o Potiguar jogara melhor e que uma vitória do visitante seria o placar mais justo. Essa autocrítica é benéfica porque evita a soberba e traz o grupo para uma nova realidade.

Reacendeu

O empate com o Potiguar também trouxe de volta a lembrança daquela eliminação para o Asa na semifinal da Copa do Nordeste de 2013, num Castelão com mais de 50 mil torcedores. Tropeçar até que se admite, mas nunca tropeçar na mesma pedra.