Ventos a favor
Desde a semana passada os resultados dos concorrentes são favoráveis aos nossos representantes, Icasa e Ceará. O empate (1 x 1) entre São Caetano e América/MG na terça-feira passada mais reforçou a crença de que ambos poderão obter o passaporte para a Série A. Antes, porém, terão de fazer a parte que lhes cabe. De nada adiantará a contribuição dos adversários diretos se os nossos times vacilarem. Confesso: antevejo disputas complicadíssimas, quer no Fransqueirão em Natal, quer no Castelão em Fortaleza. E temo que a elevada onda otimista termine afastando da realidade o atleta menos atento. Os ventos estão a favor. Ótimo. Mas apenas isso não basta.
Indefinição
A Copa Fares Lopes segue aberta. A vitória do Guarany (2 x 1) em Sobral deu-lhe boa vantagem no jogo de volta, mas o Barbalha segue inteiro na competição. O Guarany tem um time mais experiente, treinado por Argeu dos Santos, eleito o melhor do Campeonato Cearense deste ano. Mas no Inaldão Barbalha poderá fazer a diferença.
Nomes
No elenco do Fortaleza para 2014 alguns nomes deste ano poderiam constar, pois demonstraram garra, vontade, compromisso, participação. Esley é um deles. Após corrigir os excessos que o levavam a constante intimidade com os cartões amarelo e vermelho, Esley passou a desenvolver futebol eficiente, de grupo mesmo. Taí o mote.
De Veras
Nas reformulações para 2014 no Fortaleza, o técnico Jorge Veras, que há anos realiza belo trabalho nas bases, ocupará cargo estratégico da mais alta importância. Será o elo entre o alto comando tricolor e a comissão técnica a ser montada. Medida coerente. Jorge Veras poderá acelerar o aproveitamento dos valores locais, otimizando o período de transição. Se essa filosofia der bons resultados, neutralizará a avalanche de contratações que superlotou o Pici nos últimos quatro anos. E que não conseguiu subir o time para a Série B nacional.
Mais futebol
Ótimo saber do retorno de Mota ao ataque do Ceará. Mas vale uma advertência: terá de jogar muito mais. Esteve mal nos dois últimos jogos. Além disso, Mota tem de recuperar a serenidade de outrora. Sua visível irritação o tem prejudicado muito. Aliás, a expulsão dele no jogo anterior foi produto mesmo dessa injustificável irritação.
Apelido
Potiguar ou Ricardo Silva? Ele quer que o chamem de Ricardo. Nada de apelido. O operador de som da Verdinha, Altenir Bernardo, é chamado de Mossoró. Nem liga. Mossoró lembrou que o jogador Rabicó estava no auge. Aí pediu para ser chamado só de Andrade, seu nome. Foi atendido. Resultado: seu futebol também sumiu. Tema para Potiguar refletir...
"Aqui as responsabilidades são divididas. Os atletas estão conscientes do grau de dificuldades e do objetivo do acesso. É preciso saber tudo sobre cada adversário".
Sérgio Soares
Técnico do Ceará
Recordando. 1969. Luciano Frota, campeão pelo Fortaleza, recebe do jornalista Sílvio Carlos os cumprimentos pela conquista. Silvio foi quem entregou a Luciano a faixa de campeão. O Fortaleza teve campanha memorável naquela ocasião. Também pelo Fortaleza Luciano fora vice-campeão da Taça Brasil de 1968. (Do arquivo de Elcias Ferreira).
Desde a semana passada os resultados dos concorrentes são favoráveis aos nossos representantes, Icasa e Ceará. O empate (1 x 1) entre São Caetano e América/MG na terça-feira passada mais reforçou a crença de que ambos poderão obter o passaporte para a Série A. Antes, porém, terão de fazer a parte que lhes cabe. De nada adiantará a contribuição dos adversários diretos se os nossos times vacilarem. Confesso: antevejo disputas complicadíssimas, quer no Fransqueirão em Natal, quer no Castelão em Fortaleza. E temo que a elevada onda otimista termine afastando da realidade o atleta menos atento. Os ventos estão a favor. Ótimo. Mas apenas isso não basta.
Indefinição
A Copa Fares Lopes segue aberta. A vitória do Guarany (2 x 1) em Sobral deu-lhe boa vantagem no jogo de volta, mas o Barbalha segue inteiro na competição. O Guarany tem um time mais experiente, treinado por Argeu dos Santos, eleito o melhor do Campeonato Cearense deste ano. Mas no Inaldão Barbalha poderá fazer a diferença.
Nomes
No elenco do Fortaleza para 2014 alguns nomes deste ano poderiam constar, pois demonstraram garra, vontade, compromisso, participação. Esley é um deles. Após corrigir os excessos que o levavam a constante intimidade com os cartões amarelo e vermelho, Esley passou a desenvolver futebol eficiente, de grupo mesmo. Taí o mote.
De Veras
Nas reformulações para 2014 no Fortaleza, o técnico Jorge Veras, que há anos realiza belo trabalho nas bases, ocupará cargo estratégico da mais alta importância. Será o elo entre o alto comando tricolor e a comissão técnica a ser montada. Medida coerente. Jorge Veras poderá acelerar o aproveitamento dos valores locais, otimizando o período de transição. Se essa filosofia der bons resultados, neutralizará a avalanche de contratações que superlotou o Pici nos últimos quatro anos. E que não conseguiu subir o time para a Série B nacional.
Mais futebol
Ótimo saber do retorno de Mota ao ataque do Ceará. Mas vale uma advertência: terá de jogar muito mais. Esteve mal nos dois últimos jogos. Além disso, Mota tem de recuperar a serenidade de outrora. Sua visível irritação o tem prejudicado muito. Aliás, a expulsão dele no jogo anterior foi produto mesmo dessa injustificável irritação.
Apelido
Potiguar ou Ricardo Silva? Ele quer que o chamem de Ricardo. Nada de apelido. O operador de som da Verdinha, Altenir Bernardo, é chamado de Mossoró. Nem liga. Mossoró lembrou que o jogador Rabicó estava no auge. Aí pediu para ser chamado só de Andrade, seu nome. Foi atendido. Resultado: seu futebol também sumiu. Tema para Potiguar refletir...
"Aqui as responsabilidades são divididas. Os atletas estão conscientes do grau de dificuldades e do objetivo do acesso. É preciso saber tudo sobre cada adversário".
Sérgio Soares
Técnico do Ceará
Recordando. 1969. Luciano Frota, campeão pelo Fortaleza, recebe do jornalista Sílvio Carlos os cumprimentos pela conquista. Silvio foi quem entregou a Luciano a faixa de campeão. O Fortaleza teve campanha memorável naquela ocasião. Também pelo Fortaleza Luciano fora vice-campeão da Taça Brasil de 1968. (Do arquivo de Elcias Ferreira).
