Momento adequado
A ebulição decorrente da eliminação do Fortaleza pelo Sampaio ainda mantém tenso o ambiente no Pici. Correntes diversas se manifestam. Opiniões plurais. Umas coerentes, outras nem tanto. Não creio seja o momento favorável a um debate salutar. Há ranços que impedem um encontro sem traumas. Gente apressada, conduzida por impulsos emocionais, pode trazer mais problemas que soluções. A vez é dos pacificadores. Pela delicada situação, é compreensível a ação mais aguda de alguns. Mas nada se resolve no grito, no braço, na apelação. O diálogo continuará sendo instrumento ideal. Mas até para isso será preciso descobrir o tempo mais adequado.
Padrão
É normal um time cair de padrão quando não conta com alguns titulares. Mas não pode comprometer todo o padrão quando sem dois ou três dos chamados essenciais. Referência clara ao Ceará que, sem Rogerinho e Lulinha, caiu muito de produção. Recado direto à turma do banco. Advertência para as próximas situações semelhantes.
Aproveitamento
Dinelson pode produzir muito mais no Ceará. No jogo anterior, deu dois passes primorosos. Enfiadas típicas de quem conhece mesmo. Mas se limitou aos dois passes. No mais, participação discreta. Na ausência de Rogerinho e de Lulinha, era a vez de Dinelson deitar e rolar para ficar no mesmo nível dos dois. Mas não foi assim.
Denominações
Sou refratário ao nome Arena com que passaram a chamar os estádios brasileiros reformados ou construídos para a Copa 2014. Frescura da Fifa que parte da imprensa brasileira aceitou. Para mim continuarão sendo chamados de estádios. A propósito, há certos nomes de estádio que eu gosto muito, denominações bem nossas: Ninho do Periquito/RN, Passo das Emas/MT, Brinco de Ouro/SP, Maracanã/RJ, Morumbi e Pacaembu/SP, Castelão/CE. E nem é preciso chamar Arena aqui, Arena acolá, Arena isso, Arena aquilo. Modismo besta. Bobinhos.
Falta de sorte
O cearense Osvaldo ganhou destaque nacional com a subida do São Paulo. Daí chegou à Seleção Brasileira. Com o despencar do São Paulo, Osvaldo igualmente caiu de produção. Contusões também o afastaram. Aí ele não mais foi lembrado por Felipão. Falta de sorte mesmo. Como é jovem, certamente ainda terá algumas chances.
Tapetão
As Série C e D nacionais são as mais vulneráveis às ações no tapetão. Não sei bem a razão, mas estão aí os casos do Rio Branco do Acre e o do Betim de Minas Gerais, apenas para citar os episódios mais recentes. Há algum tempo houve também a demanda do Treze da Paraíba. Duvido muito que isso aconteça na Série A. Na Série B, talvez. Na Série C tudo é possível.
"Temos de ficar mais atentos, visando a evitar esses gols que tomamos nos minutos finais do primeiro tempo ou do segundo tempo. Desatenção que pode ser corrigida".
Magno Alves
Atacante do Ceará
Descontração. Ambiente festivo, de aspecto até pueril, não obstante composto por profissionais adultos, responsáveis. Aí estão Ricardinho, Magno Alves, Leó Gamalho, Mota e Vicente numa comemoração de gol à moda jardim de infância. Isso é bom porque prova a amizade e o respeito predominantes no grupo. A união será fundamental nesta reta final do certame.
A ebulição decorrente da eliminação do Fortaleza pelo Sampaio ainda mantém tenso o ambiente no Pici. Correntes diversas se manifestam. Opiniões plurais. Umas coerentes, outras nem tanto. Não creio seja o momento favorável a um debate salutar. Há ranços que impedem um encontro sem traumas. Gente apressada, conduzida por impulsos emocionais, pode trazer mais problemas que soluções. A vez é dos pacificadores. Pela delicada situação, é compreensível a ação mais aguda de alguns. Mas nada se resolve no grito, no braço, na apelação. O diálogo continuará sendo instrumento ideal. Mas até para isso será preciso descobrir o tempo mais adequado.
Padrão
É normal um time cair de padrão quando não conta com alguns titulares. Mas não pode comprometer todo o padrão quando sem dois ou três dos chamados essenciais. Referência clara ao Ceará que, sem Rogerinho e Lulinha, caiu muito de produção. Recado direto à turma do banco. Advertência para as próximas situações semelhantes.
Aproveitamento
Dinelson pode produzir muito mais no Ceará. No jogo anterior, deu dois passes primorosos. Enfiadas típicas de quem conhece mesmo. Mas se limitou aos dois passes. No mais, participação discreta. Na ausência de Rogerinho e de Lulinha, era a vez de Dinelson deitar e rolar para ficar no mesmo nível dos dois. Mas não foi assim.
Denominações
Sou refratário ao nome Arena com que passaram a chamar os estádios brasileiros reformados ou construídos para a Copa 2014. Frescura da Fifa que parte da imprensa brasileira aceitou. Para mim continuarão sendo chamados de estádios. A propósito, há certos nomes de estádio que eu gosto muito, denominações bem nossas: Ninho do Periquito/RN, Passo das Emas/MT, Brinco de Ouro/SP, Maracanã/RJ, Morumbi e Pacaembu/SP, Castelão/CE. E nem é preciso chamar Arena aqui, Arena acolá, Arena isso, Arena aquilo. Modismo besta. Bobinhos.
Falta de sorte
O cearense Osvaldo ganhou destaque nacional com a subida do São Paulo. Daí chegou à Seleção Brasileira. Com o despencar do São Paulo, Osvaldo igualmente caiu de produção. Contusões também o afastaram. Aí ele não mais foi lembrado por Felipão. Falta de sorte mesmo. Como é jovem, certamente ainda terá algumas chances.
Tapetão
As Série C e D nacionais são as mais vulneráveis às ações no tapetão. Não sei bem a razão, mas estão aí os casos do Rio Branco do Acre e o do Betim de Minas Gerais, apenas para citar os episódios mais recentes. Há algum tempo houve também a demanda do Treze da Paraíba. Duvido muito que isso aconteça na Série A. Na Série B, talvez. Na Série C tudo é possível.
"Temos de ficar mais atentos, visando a evitar esses gols que tomamos nos minutos finais do primeiro tempo ou do segundo tempo. Desatenção que pode ser corrigida".
Magno Alves
Atacante do Ceará
Descontração. Ambiente festivo, de aspecto até pueril, não obstante composto por profissionais adultos, responsáveis. Aí estão Ricardinho, Magno Alves, Leó Gamalho, Mota e Vicente numa comemoração de gol à moda jardim de infância. Isso é bom porque prova a amizade e o respeito predominantes no grupo. A união será fundamental nesta reta final do certame.
