A hora da virada
O Ceará definitivamente chegou. Recado aos concorrentes. G-4 está aí, alcançável. E se não fosse o árbitro Márcio Chagas da Silva (RS) que o prejudicou na derrota para o Figueirense em Santa Catarina, certamente o Vozão já estaria no G-4 porque completado a sétima vitória consecutiva. Agora vem o Paraná, sábado no Castelão. O Ceará está muito bem no toque de bola, na postura ofensiva e no índice de acerto nas conclusões, como prega o médico Russen Conrado. Há, porém, um senão que ainda preocupa: a vulnerabilidade da defesa. Foi assim diante do Asa e foi assim diante do Bragantino, que ainda ensaiou uma reação. Cuidado, Sérgio Soares!
Ausência
Por mais que Guaru não atravesse boa fase, não se justifica a ausência dele. Teria de estar pelo menos no banco. Em Cuiabá, quando o time da casa deu todos os espaços, ficou evidente no Leão a necessidade de um jogador, como Guaru, de boa qualidade no passe e na ligação. Mas ele lá não estava. Que tal equívoco não seja repetido.
Exemplo
Já que lembrei o jogo em Cuiabá, nem o time de lá ficou apenas na ligação aérea. Também criou alternativa no jogo rasteiro. Foi assim quando fez entrar Ermínio, que rápido e driblador, por pouco não levou o Cuiabá à vitória. Importante ter mais opções. Se o Leão não teve essas opções lá, que tenha aqui diante do Sampaio. Assim espero.
Triste partida
É incompreensível ver como o Tiradentes, em pouco tempo, foi do céu ao inferno. Atingiu os extremos, a todos surpreendendo. A torcida cearense toda se uniu em torno do Tigre. A fase era boa e até se vislumbrou a possibilidade de vê-lo campeão brasileiro da Série D. Mas a eliminação diante do Botafogo da Paraíba conduziu o time para o abismo. Desceu tanto que teve de desfazer o grupo e bater em retirada. Triste retirada. Agora compreendo melhor as lágrimas de Danilo Augusto. Ele viu desfeito o belo sonho que imaginou ao seu alcance.
Recordando. A propósito das comemorações dos 70 anos do comentarista Sérgio Pinheiro, ei-lo aí numa rara foto. A partir da esquerda: Sérgio Pinheiro, Lúcio Alcântara, Moésio Loyola, Paulo Karam e os saudosos Zé Lino da Silveira, Mário Degésio e Fares Lopes. Não sei precisar a data em que a foto foi batida.
De volta
Assisinho no ataque do Fortaleza. Sua ausência foi muito sentida no jogo passado. Lembrada mais ainda quando Jackson Caucaia perdeu o gol que seria praticamente o da vitória porque o jogo já estava na reta final. Assisinho e Waldison na linha de frente. A mesma composição do jogo com o Oeste em 2012. Hora, pois, de reparar o prejuízo.
Sentimento
A frase ao lado, dita pelo zagueiro Potiguar após a vitória sobre o Bragantino, revela sua vontade de aperfeiçoamento. Potiguar ainda não transmite total confiança. Tem a vantagem da juventude e da força física, mas isso não é tudo. Válido, porém, seu sentimento de alcançar a afirmação, máxime pelas lições dos mais experientes.
"Eu venho observando os mais velhos. Tenho aprendido muito com as críticas e procurado corrigir os erros. Vejo que é importante também manter a humildade".
Potiguar
Zagueiro do Ceará