Não escrevo hoje sobre futebol. Peço permissão para falar sobre uma outra paixão da minha vida: a aviação. A herança do ideal de Santos Dumont, genial brasileiro que, em 1906, primeiro fez voar o mais pesado que ar: o 14-Bis. Os aviadores são apaixonados pela arte de pilotar aeronaves, pouco importando se de pequeno, médio ou grande porte. Nada substitui o prazer de estar entre as nuvens, dádiva divina. O fascínio da realização dos sonhos, ora nos céus iluminados, ora entres as brumas de um chuvoso dia. Foi assim, num ambiente de emoções, que conheci o meu querido amigo, o médico cardiologista Sérgio Macedo, piloto anteontem falecido em um acidente aéreo. Senti muito. Sofri muito. Sérgio Macedo amava a natureza e a poesia. Amava o amor, se é possível situação assim. Tinha, no sangue e na alma, o sentimento alado de quem queria se nivelar, ora ao sereno voo das gaivotas, ora aos agitados voos dos passarinhos. Seus olhos brilhavam diante de uma aeronave. Saudoso Sérgio Macedo, obrigado pela sua amizade. Ficam as lembranças e relembranças de tantas emoções vividas entre o céu e a terra. Seja muito feliz neste voo final, rumo à eternidade.
Sentimento
A aviação tem o encanto que desperta vocações desde a infância. E assim nascem as paixões pela arte de voar. Tem a beleza do desafio, a coragem. Tem o glamour, a felicidade. Mas tem também o risco calculado, o perigo. Às vezes, a tragédia que dói tanto. Como seria o mundo sem a aviação? Impossível. Os aviadores são bravos, anônimos, que aproximam os povos e as nações.
Prejudicado
O primeiro time cearense a enfrentar uma competição oficial neste 2023 foi o Ferroviário. Garantiu vaga na segunda fase na pré-Copa do Nordeste. Agora o desafio será mais difícil. Pega o Confiança no Batistão em Aracaju, domingo, dia 08, às 16 horas. Não cobrem time totalmente ajustado em início de campanha. E lembrem que o Ferrão foi prejudicado pela arbitragem diante do Asa.
Nomes
Mais contratações chegando. Ótimo. Ceará e Fortaleza anunciam seus reforços. Fico apenas anotando. Observem que não opino, exceto quando conheço mesmo o atleta como no caso de Tiago Pagnussat e Yago Pikachu. Aí, sim, fica fácil. Não sinto segurança ao opinar apenas pelo currículo do atleta. Quando a bola rolar é que se saberá “quem é quem”.
Exemplo
Quando o Fortaleza contratou Sílvio Romero, foi um estardalhaço. Seria desembarcar aqui e partir para o abraço com tantos gols. Não foi bem assim que aconteceu. Romero fez seus gols, mas sua produção ficou muito aquém do esperado. Moisés, sem alarde, foi até melhor nos momentos de definição. A bola do momento vale mais que qualquer currículo.
Pintura
Num vídeo curto, de grande significação, o repórter Victor Hannover fez uma crítica leve, mas contundente, sobre a decisão de terem apagado a pintura da imagem de Pelé no muro do Estádio Presidente Vargas. Pintaram o muro na reforma. Apagaram a imagem. Agora se espera que a direção do PV mande restaurar a imagem em homenagem ao "Rei". Assim espero.
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