Qual a participação do novo técnico do Ceará na derrota para o Goiás no Castelão? Bom, nas modificações introduzidas no transcorrer da partida, ele, a meu juízo, correspondeu. Quanto à culpa pelo insucesso, nenhuma culpa. Adilson, mal chegou, teve logo de assumir sem sequer um tempo a mais para sentir o potencial do elenco. Uma coisa é você conhecer à distância o grupo; outra coisa, bem diferente, é interagir e sentir o grupo no momento. O Ceará de domingo não foi um time à imagem e semelhança do novo técnico senão herança da imagem anterior. Somente após alguns jogos é que se terá uma ideia da forma de jogar que Adilson Batista irá utilizar, bem como as alternativas ou plano B. As substituições de Leandro Carvalho e Lima mostraram que Adilson cedo detectou a impossibilidade de crescimento desses dois no jogo, haja vista a pior marcação, ou seja, não a que vem do adversário, mas a que vem da arquibancada. Esta é cruel. Adilson acertou também quando fez entrar Juninho Quixadá. Em pouco tempo, Juninho chegou três vezes com perigo à área adversária. Numa avaliação geral, Adilson, apesar da derrota, fez bem o que lhe cabia.
Cuidado
Assim como não há derrotas certas, também não há vitórias certas. Advertência ao Fortaleza diante da Chapecoense. O time de Santa Catarina passa pela maior crise de sua existência. Lanterna, três vitórias, seis empates e catorze derrotas. Pode um time assim, de campanha tão pífia, encarar o Fortaleza? Pode, sim. Em futebol tudo é possível.
Semelhança
Costumo dizer que, em determinadas circunstâncias, empate e derrota se assemelham pelo estrago que produzem. No caso presente, é assim. Claro que uma derrota do Fortaleza seria um desastre, mas um empate também não deixaria de trazer graves consequências. É jogo para ganhar. Somente ganhar. Com todo respeito ao adversário. Sem soberba.
Modelo
Na medida de Ceni. Quatro atacantes. Para cima da Chape, Leão. Edinho, Osvaldo, Wellington Paulista e mais um à mercê da vontade de Ceni. O técnico da Chape é Marquinhos Santos, aquele mesmo que em setembro de 2016, de forma estranha, trocou o Fortaleza, que disputava a Série C, pelo Figueirense, que buscava se salvar do rebaixamento na Série A.
O ataque do Ceará marcou 22 gols. Ora, só o Gabigol, do Flamengo, marcou 18 gols. Por aí se vê a diferença. Não por outro motivo, o Vozão esbarra no seu maior problema: graves erros de finalização. O atacante Willian Popp está aí. É esperança de gol para o Ceará. Questão é que o processo de adaptação nem sempre é rápido e satisfatório. A utilização de Popp tem de ser para ontem.
É lamentável ver a Seleção Brasileira Feminina de ginástica artística fora da competição por equipes na Olimpíada de Tóquio em 2020. O Brasil precisava ficar entre os 12 primeiros para garantir presença na Olimpíada, mas ficou na 14ª posição. Um dos fatores foi a contusão da experiente ginasta Jade Barbosa logo na sua primeira intervenção na atual Copa do Mundo em Sttuttgart, na Alemanha.