O Fortaleza alivia tensões ao colocar cinco pontos de diferença sobre o primeiro time da zona de rebaixamento, o Ceará. Leão tem 28. O Ceará, 23. Nos próximos cinco jogos dos times cearenses, haverá apenas um time considerado fraco: o Avaí. O Fortaleza enfrenta Vasco (São Januário), Flamengo (Castelão), Grêmio (Castelão), Cruzeiro (Mineirão) e Avaí (Castelão). O confronto com o Vasco será disputa direta porque Leão (13º) e Vasco (14º) estão separados por apenas um ponto (28/27). O Ceará enfrentará Avaí (Castelão), Santos (Vila), Bahia (Fonte Nova), Vasco (Castelão) e Fluminense (Castelão). Aí já se terá um cenário mais favorável a uma análise segura sobre o possível destino de cada um. A rigor, na próxima rodada, teoricamente, as dificuldades maiores serão do Fortaleza, porque no Rio de Janeiro terá que encarar o Vasco comandado por Vanderlei Luxemburgo. O Ceará, em casa, aqui no Castelão, recebe a visita do Avaí, vice-lanterna da competição. Ingressar na zona de rebaixamento como o Ceará entrou, traz de volta fantasmas que o ex-treinador Lisca tinha exorcizado de Porangabuçu. Os fantasmas são renitentes. Voltaram.
Fora
O CSA esteve na zona de rebaixamento durante bom tempo. Para muitos analistas, estaria teoricamente rebaixado, já pela mediocridade da campanha, junto com o Avaí. Aí aconteceram fatos incríveis. O CSA ganhou do Internacional. Ganhou do Avaí. Ganhou do Ceará. Com esses nove pontos, livrou-se da zona, mesmo tendo sofrido uma goleada humilhante ao perder para o Palmeiras (6 x 2).
Sequência
Observe que o CSA saiu da zona porque obteve vitórias em sequência, principalmente a vitória sobre seu então concorrente direto, o Ceará. Times que estavam atrás do Vozão e que já o ultrapassaram: Vasco da Gama (foi até lanterna), Grêmio e Fluminense.
Caminho
O Ceará precisará também de uma série de vitórias em sequência. Se continuar com vitória e empate, certamente chegará à reta final do certame numa situação semelhante à do ano passado. Aí terá de chamar de volta o técnico Lisca. Prefiro entender, porém, que não chegará a tanto. Vamos dar crédito a Adilson Batista e elenco.
Mais uma partida sem vitória da Seleção Brasileira de futebol. Desta feita diante do Senegal. O técnico Tite vai perdendo prestígio. Ele já foi unanimidade nacional. Hoje, nem tanto. Anda sumido o futebol exuberante da Canarinho que encantou o mundo. O atual grupo parece travado. O grande espaço de tempo entre uma convocação e outra não permite que o time alcance a automação.
Após sofrer críticas quando aqui chegou, o atacante Wellington Paulista vai conquistando seu espaço no Fortaleza. Agora, tem nove gols marcados, ao lado de Thiago Galhardo, do Ceará, e Bruno Henrique, do Flamengo, e Eduardo Sacha, do Santos. O artilheiro maior, Gabigol, do Flamengo, tem 18 gols, ou seja, o dobro. Wellington fez silenciar muitos críticos mordazes.