Capitão Wagner quer criar 'Auxílio Ceará' para o combate à fome e investir em produções artísticas

Candidato do União Brasil falou também sobre propostas de combate à violência contra a mulher em entrevista ao Diário do Nordeste

Legenda: Capitão Wagner em entrevista ao Diário do Nordeste
Foto: Thiago Gadelha

O candidato do União Brasil ao Governo do Ceará, Capitão Wagner, defendeu criar um programa de assistência de renda no Estado semelhante ao Auxílio Brasil, do Governo Federal, para combater a fome, além de oferecer suporte financeiro para estudantes.

Capitão Wagner apresentou as propostas em entrevista às jornalistas Dahiana Araújo, editora de Cotidiano do Diário do Nordeste, Lorena Cardoso, editora de Cultura, e Jéssica Welma, editora de Política, que escreve esta coluna. Ele falou também sobre ações na Cultura, geração de emprego e combate à violência contra a mulher.

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Ao tratar sobre o combate à fome, o candidato focou em programas de ajuda financeira à população, fazendo menção ao Auxílio Brasil, programa do Governo Bolsonaro que substituiu o Bolsa Família. Para isso, ele defendeu usar recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), do Governo do Estado, ao qual fez críticas por supostos usos irregulares dos recursos.

"A gente vai usar o Fecop integralmente para combater a pobreza. Nossa ideia é tanto criar um 'Auxílio Ceará', um programa parecido com o Auxílio Brasil, pra assistir as famílias com cerca de 100 reais mensalmente. A cada mês, a gente pode ampliar em 10 mil famílias esse recebimento de cem reais, e também vamos estimular os alunos que estão na rede pública de ensino com uma bolsa que vai ser paga nesse valor", disse Capitão Wagner. 

O candidato também falou sobre investimentos na Cultura e defendeu o uso de verbas publicitárias do Governo para dar visibilidade ao trabalho de artistas cearenses.

"Você imagina a gente pode usar parte dessas verbas para mostrar nossas bandas de forró, os nosso humoristas, os nossos artistas. Eu fico feliz, por exemplo, quando eu vejo o Silvero Pereira se destacar no cinema nacional", afirmou.

Wagner pontuou ainda propostas voltadas para combate à violência contra a mulher e acolhimento das vítimas, com a amplicação das Casas da Mulher Cearense e da criação do "botão de pânico" para que as vítimas acionem a Polícia.