Velocidade da água cai e atrasa chegada do S. Francisco ao Castanhão

A extensa largura do Rio Jaguaribe e a falta de chuvas sobre a região jaguaribana são causas da redução da velocidade do caudal. A SRH estima que, mantida a atual velocidade, a chegada será amanhã ou terça-feira.

Surpresa! A extensa largura da calha do Rio Jaguaribe e a falta de chuvas sobre a região jaguaribana, diminuindo a umidade do solo e permitindo perda por infiltração, reduziram a velocidade das águas do Rio São Francisco e adiaram para este domingo, ou para amanhã, a sua chegada ao açude Castanhão, seu destino no Ceará.

Estas informações foram transmitidas hoje pelo secretário de Recursos Hídricos (SRH) do Governo do Estado, engenheiro Francisco Teixeira.

Ele disse à coluna que a equipe da SRH que acompanha, no campo, a viagem das águas do São Francisco ao Castanhão ficou surpresas com a repentina perda de velocidade das águas.
 
No sábado, ao contrário de todas as expectativas que havia no início do dia, elas avançaram apenas 19 quilômetros.

Teixeira explicou que, agora, o fluxo das águas é muito lento – cerca de 20 quilômetros ou menos por dia – pelas razões referidas acima.
 
“Mantido esse fluxo, a chegada das águas no Castanhão será de segunda-feira (amanhã) para terça”, concluiu o secretário.

Mais 24 ou 48 horas de espera valerá a pena, depois de 13 anos de frustradas expectativas.
 
Outra informação do secretário Francisco Teixeira: foi desenvolvido pela Cogerh (Companhia de Gestão de Recursos Hídricos), organismo vinculado à sua pasta, o aplicativo por meio do qual é possível acompanhar a viagem das águas.

Às 05h54 deste domingo, esta coluna usou o aplicativo para acompanhar a movimentação do caudal. A indicação era a de que faltam ser percorridos, até a bacia hidráulica do Castanhão, os mesmos 11 quilômetros que faltavam ontem à tarde.



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