Uma noite de homenagem ao ministro Rogério Marinho na Fiec

Quatro senadores, seis deputados federais e 200 industriais de vários estados do Nordeste prestigiaram o evento em que o ministro do Desenvolvimento Regional anunciou novos planos para a região.

Um ministro, quatro senadores e seis deputados federais de vários estados, um dos quais do Acre, e mais 200 empresários da indústria, da agropecuária e do comércio, todos usando máscara de proteção contra a Covid-19, reuniram-se na noite de ontem, sexta-feira, 16, na área externa do edifício sede da Fiec, para conhecer os próximos planos do governo federal para o desenvolvimento do Nordeste.

Quem os apresentou foi ninguém menos do que o ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho.

Entre esses planos, dois atraíram o interesse da atenta plateia: o da construção da última etapa do Projeto S. Francisco de Integração de Bacias, que contempla o sonhado Ramal Salgado-Apodi, que beneficiária municípios do sertão da Paraíba, do Ceará e do Rio Grande do Norte, e o da solução definitiva – via Medida Provisória – para as dívidas que mais de 1.500 empresas nordestinas e nortistas contraíram, por culpa da má gestão dos fundos, junto ao Finor e ao Finam, um esqueleto que passa dos R$ 40 bilhões. 

Antes de falar o ministro, falaram o presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Ricardo Cavalcante, o anfitrião, que estava ladeado pelo seu colega da Federação das Indústrias do Piauí, José Filho, e os senadores.

O pernambucano de Petrolina Fernando Coelho, líder do Governo no Senado, assegurou que o Brasil, por meio do seu Parlamento, retomará sua agenda de reformas. E, claro, elogiou bastante a atuação do ministro Rogério Marinho.

O senador Márcio Bitar, “paulista de nascimento, mas acreano por opção”, foi além na sua fala, ao dizer que o País tem, também, de retomar “a agenda da austeridade fiscal”, o que quer dizer reduzir e qualificar os gastos do governo, algo que só será possível, na sua opinião, com as reformas administrativa e tributária e com um novo Pacto Federativo, advertindo que, a partir de janeiro, 10 milhões de pessoas terão dificuldades para alimentar-se, pois perderão renda, razão pela qual as reformas terão de ser aceleradas.

Deve ser lembrado que o senador  Márcio Bitar é o relator do Orçamento da União para o exercício de 2021.
 
O senador cearense Cid Gomes, que logo se apresentou como um parlamentar de oposição ao governo do presidente Bolsonaro, fez questão de destacar as qualidades do ministro Rogério Marinho, que vem dando sequências às obras deixadas por governos anteriores, destacando o Projeto São Francisco de Integração de Bacias.

Direto de sua casa na Praia do Futuro, por vídeo conferência, o senador Tasso Jereissati começou justificando sua ausência física: “Sou idoso e tenho de me preservar nesta pandemia”, e seguiu a mesma toada dos que o antecederam, elogiando o ministro Marinho.

Por fim, o aguardado pronunciamento do titular do MDR, que confirmou a expectativa, anunciando as medidas que serão tomadas para o desenvolvimento do Nordeste e do Norte, mas para cuja implementação será necessária a mobilização da sociedade – os empresários no meio – junto ao Congresso Nacional, que precisará aprovar, em curto tempo, as propostas que serão encaminhadas à sua apreciação.

Rogério Marinho informou que, segunda-feira, 19, será publicado no Diário Oficial da União o Edital de Licitação para a construção do Ramal Salgado-Apodi.

Esta coluna, nas suas versões impressa e digital, abordará, mais detalhadamente, algumas questões políticas e administrativas do Ramal Salgado-Apodi, que o ministro chamou, várias vezes, de Apodi-Salgado.
 
Para fechar o evento de ontem, o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, levou a comitiva visitante para um jantar no restaurante do Senac, na Avenida Desembargador Moreira.

Lá, Rogério Marinho, os senadores, os deputados federais, entre eles os cearenses Domingos Neto, que foi relator do OGU do presente exercício de 2020, e Danilo Forte, saborearam um menu bem diferente.

No modo degustação, ou seja, em pequenas porções, o time de chefes do Senac, uma escola formadora de profissionais da cozinha, serviu-lhes oito pratos, que incluíram camarão, pargo e atum pescados na costa cearense, além de carne de sol, típico da gastronomia potiguar.
 
Todos elogiaram o restaurante do Senac, que abre para o público nas horas do almoço e do jantar, com menu executivo a R$ 50. 

Um detalhe chamou a atenção dos presentes: a apresentação da cantora e sanfoneira Isabela Serpa, que durante duas horas – no melhor modo intimista – recordou os sucessos de Luiz Gonzaga, Zé Dantas, Dominguinhos, Sivuca, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Fagner e Flávio Leandro.

Ao final, o ministro e sua comitiva cumprimentaram a jovem e bela artista de 18 anos, que chamou atenção pela voz e pela memória, pois cantou tudo de cor.    



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