S. Francisco: solução sem dinheiro público

Esta coluna volta a abordar a questão do Projeto São Francisco de Integração de Bacias, cujo principal problema continua sendo o alto custo de sua operação e manutenção (só com energia elétrica, estimam-se gastos anuais de R$ 300 milhões). O Ceará, mantendo seu protagonismo, mobiliza sua elite empresarial da agropecuária e da indústria no sentido de buscar, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) propostas de alternativas que viabilizem o funcionamento do projeto, essencial para a economia cearense. Ontem, uma fonte desta coluna transmitiu mensagem, na qual informa que a cúpula do MDR e, também, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, estão de posse, há alguns meses, de uma proposta técnica que “desonera o Poder Público, nas três esferas de Governo, de qualquer subsídio para a operação e manutenção do Projeto S. Francisco, o qual, do jeito que vai, caminha para transformar-se em mais um enorme elefante branco”. O remetente da mensagem é contundente ao concluir assim a sua mensagem: “A pergunta persiste: qual é o interesse político 'rasteiro' que impede o avanço dessa solução com a iniciativa privada?” O signatário da mensagem é um empresário nordestino que está, pessoalmente e com sua empresa, envolvido nas tratativas para viabilizar a operação e manutenção do Projeto S. Francisco sem o uso de dinheiro público. Como toda esmola grande levanta a suspeita do cego, empresários cearenses, que se preocupam com o êxito do Projeto S. Francisco, querem saber como será possível operar e manter o projeto sem o uso do dinheiro do contribuinte. Por enquanto, há uma pergunta sem resposta: quanto custará a água para o consumidor final - pessoa física e jurídica - do Projeto S. Francisco? 

Dinamiza-se o e-commerce (vendas pela internet), que passou a incorporar ao negócio as lojas físicas. Exemplo disto é a gigante Magalu, que já vende através do seu site e entrega a mercadoria nas lojas físicas da rede Magazine Luiza. Esta coluna pode revelar que, em Fortaleza, entre a compra de uma máquina de lavar, que pode ser feita pelo celular, e sua entrega no endereço do cliente passam-se só 24 horas. 

Abre e fecha

De janeiro a outubro deste ano, o Ceará registrou a abertura de 73.880 novas empresas, segundo a Jucec. Em outubro, abriram-se 8.628 novas empresas. Fecharam 8.448. 

Sexta-feira, 20, o lide Ceará promoverá almoço no Gran Marquise para debater o tema “A Revolução dos Meios de Pagamento e o Impacto na Economia Brasileira”. O convidado será Angelo José Mont' Alverne Duarte, do Banco Central. É um assunto atual, ainda não bem compreendido pelas pessoas físicas e jurídicas. 

Comunicado oficial da Força Sindical informa que decidiu liberar os dirigentes e filiados dos seus sindicatos e federações para votarem, no 2º turno, em candidatos que representem “os primados democráticos de nossa Constituição”. Até prova em contrário, é a promessa que fazem todas as candidaturas - inclusive as socialistas. 



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