Rogério Marinho pode anunciar 6ª feira na Fiec solução para o Finor

Além da licitação para o Ramal Salgado-Apodi, do Projeto S. Francisco, especula-se que o ministro anuncie uma solução, por Medida Provisória, da questão do Finor, cujo passivo, transformado em debêntures, passa dos R$ 20 bilhões.

São boas, até agora, as previsões de uma estação de chuvas na média ou acima da média histórica no próximo ano de 2021. 

Até o fim deste mês, a Funceme deverá emitir, como sempre o fez nesta época, seu prognóstico oficial sobre o assunto, mas não há, pelo menos por enquanto, eventos significativos no Atlântico e no Pacífico que assinalem algo diferente do que uma quadra chuvosa normal para a região Nordeste - o Ceará no meio -no ano novo que se aproxima. Esta é uma boa notícia.

Mas há outra ainda melhor, a do lançamento, sexta-feira, 16, no auditório da Fiec, do edital de licitação para a construção do Ramal Salgado-Apodi, integrante do gigantesco Projeto São Francisco de Integração de Bacias. 

A licitação será promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, cujo titular, Rogério Marinho, deverá, ainda, anunciar outras medidas de interesse do setor produtivo nordestino.

Especula-se que uma delas terá relação com o passivo do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), hoje estimado em mais de R$ 20 bilhões, transformados em debêntures. 

Entre centenas de empresários da região, os cearenses no meio, há a expectativa de que o ministro Marinho - um nordestino do Rio Grande do Norte - possa anunciar na mesma sexta-feira uma saída definitiva para a questão do Finor, que se arrasta há mais de 10 anos.

Essa solução legal - que valerá também para o Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) - poderá vir por meio de um projeto de lei ou de uma Medida Provisória. 

Há a esperança que o Governo da União, com o beneplácito do ministério da Economia, concederá um desconto especial às empresas em débito com o Finor, que assim terão a chance de resgatar uma dívida que até hoje as constrange e de dar nova vida ao Finor. 

INCENTIVOS

A propósito de incentivos fiscais: o governo do vizinho estado da Paraíba acaba de reduzir de 18% para 2% o ICMS de sua indústria de confecções.

Que tal o Governo do Ceará seguir o exemplo paraibano?

MUSSARELA

Industriais e produtores cearenses de laticínios estão assustados e preocupados com a presença crescente – na Ceasa e nos mercados públicos de Fortaleza – do queijo muçarela, contrabandeado principalmente do Pará. 

Por isto, pedem à Adagri que fiscalize,nas divisas cearenses, caminhões e ônibus que transportam esse queijo de origem e qualidade desconhecidas.

NAVEGAÇÃO

Entra ano, sai ano; entra governo, sai governo, e a navegação marítima brasileira – tanto no longo curso quanto na cabotagem – segue vítima dos interesses dos armadores estrangeiros, que continuam fazendo o que querem, atendendo somente os seus interesses, de costas para os interesses do Brasil. 

Eis o desabafo de um desanimado empresário cearense da área.

COLMEIA

Chegou ao 11º piso a obra de construção do que será o mais alto edifício residencial do Ceará – o One, projetado e executado pela Construtora Colmeia, na Avenida Beira Mar. 

Ele terá 50 andares, quatro dos quais, no subsolo, serão estacionamento de veículos e um de lazer. 

Serão, assim, 45 apartamentos – um por andar – 38 já vendidos a compradores cearenses. 

MAU EXEMPLO
 
Quando o Supremo Tribunal Federal, por um ato monocrático, manda tirar da cadeia e colocar em liberdade o chefe da maior organização criminosa do País, é porque chegamos mesmo ao fundo do  poço. 

As leis no Brasil são elaboradas e aprovadas com o objetivo de também blindar os criminosos, de colarinho branco ou não.

Lamentável.



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