Chegou o futuro! Ônibus movido a energia solar circula no Pecém

O veículo, criado pela EDP em parceria com a Unesp e desenvolvido pela Byd que lhe deu o chassi acoplado a uma carrroceria da Marcopolo, é operado pela locadora Gertáxi no transporte de funcionários da Termelétrica Pecém.

Um investimento privado antecipou, no Ceará, a chegada do futuro do transporte coletivo rodoviário ambientalmente limpo. 

Graças à EDP – uma empresa multinacional de energia, controlada por capitais portugueses – parte dos trabalhadores de sua Usina Termelétrica Pecém já está sendo transportada por um ônibus 100% movido a energia solar e operado pela locadora cearense de veículos Gertáxi. 

O projeto-piloto que concebeu o uso da fonte solar pelo ônibus foi idealizado por meio da parceria da EDP com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), mas o projeto do veículo foi desenvolvido pela montadora chinesa BYD, que projetou o ônibus sobre um dos seus chassis acoplado a uma carroceria da brasileira Marcopolo.
 
O primeiro ônibus elétrico movido totalmente a energia solar já está circulando entre Fortaleza e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), levando e trazendo funcionários da UTE Pecém, da EDP.
 
Não há dúvida de que, daqui a dois, três, quatro anos, no máximo, serão esses veículos de transporte coletivo – tracionados por motores elétricos – que circularão carregando pessoas pelas ruas das cidades, cujo ar deixará de ser tão poluído, como é hoje. 

A Gertáxi, que opera o primeiro ônibus elétrico do Ceará, tem uma frota de mais de 150 veículos, todos eles consumindo combustível de origem fóssil e quase todos servindo hoje a empresas industriais localizadas no CIPP.
 
Certamente, a convergência de interesses da EDP, da Unesp, da BYD e da Marcopolo acelerará os planos para tornar mais barata e mais fácil a tecnologia do ônibus elétrico. 

A CSP, que emprega em sua usina de placas de aço do Pecém mais de quatro mil pessoas, quase todas transportadas diariamente de casa para o trabalho por 90 ônibus da Gertáxi, deverá, também, se interessar por essa novidade tecnológica. 

Esta é mais uma boa notícia que ajuda a consolidar o Ceará como um polo de desenvolvimento econômico compromissado com as boas práticas da sustentabilidade. 

Com o benefício de contar, nesse sentido, com a própria iniciativa do setor privado, e esta é uma vantagem que faz a diferença na hora de o empresário decidir onde localizar seu investimento.

INTERNET

Em Goiás, o governo estadual lançará, no próximo dia 3 de dezembro, em parceria com a operadora Claro, a rede de internet móvel de quinta geração – a 5G.
 
“Venha conhecer a agricultura do futuro”, diz o anúncio do governo goiano, chamando a atenção para “a internet das coisas, que reduzirá os custos operacionais das agritechs”. 

Aqui no Ceará, a operadora Brisanet, uma das melhores do país, com sede em Pereiro, promete que, se for incluída entre as vencedoras do leilão 5G, que a Aneel promoverá em 2021, a internet das coisas chegará em curtíssimo prazo à agricultura empresarial cearense.

BOM HUMOR

De um empresário industrial cearense conhecido pelo seu permanente bom humor: 

“O ex-deputado federal e estadual cearense, preso pela PF em Fortaleza com R$ 2 milhões em espécie guardados em casa, tem à sua disposição, na penitenciária de Itaitinga, onde está recolhido, vários cursos do Senai-Ceará, entre os quais o de marceneiro e o de panificador. Esses cursos o ajudarão a passar o tempo e a aprender um ofício melhor do que o de desviar o dinheiro público para o próprio bolso”. 

MONTADORA

Campina Grande (PB) terá uma fábrica de automóveis de tração 4x4.
 
A Sudene aprovou o projeto da Cab Motors, empresa nordestina que investirá no empreendimento R$ 125,5 milhões, dos quais R$ 62 milhões financiados pelo FDNE.
 
A fábrica ocupará uma área de 30 hectares nas cercanias daquela cidade paraibana.
 
O Ceará tem, em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, uma fábrica da Ford, que também produz veículos 4x4, o Troller. 

BOEING 737-MAX

Após longo trabalho independente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu ontem, 25, após longo trabalho independente, autorizar novamente a operação das aeronaves modelo Boeing 737-8 MAX no Brasil.

Com um processo de aproximadamente dois anos, a validação das modificações do projeto foi feita pela Anac após a aprovação da autoridade certificadora, a estadunidense Federal Aviation Administration (FAA).

Dentre as exigências de projeto, está a determinação para a reconfiguração do sistema de controle de voo desse modelo de aeronave, a correção do roteamento do conjunto de cabos, revisões de procedimentos incorporados ao manual de voo e testes de recalibração dos sensores.
 
Adicionalmente, também houve a revisão do programa de treinamento dos pilotos.

Há, no chão, mais de 400 Boeing 737-MAX, sete dos quais no Brasil, pertencentes à Gol.

INDÚSTRIA 4.0

Em sintonia com as demandas do mercado, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará) acaba de lançar o MBA em Liderança para Transformação Digital e Indústria 4.0

O objetivo é capacitar executivos e gestores para os desafios das novas tecnologias, obtendo o preparo e o modelo mental necessário para a tomada de decisões de qualidade, sem medo dos riscos e na linha de frente da inovação. As inscrições estão abertas.

O MBA será realizado em parceria com a Faculdade da Indústria. 

No Ceará, o IEL é a única instituição a oferecer um curso que aborda essa temática em profundidade.
 
Sua superintendente, Dana Nunes, considera que por ser uma capacitação diferenciada e que prepara para a realidade à qual as empresas precisam adaptar-se, os participantes do curso sairão à frente no mercado de trabalho, adquirindo o "mindset" (mentalidade) digital para manter-se competitivos e liderarem projetos de inovação.

PETROBRAS

Reunido ontem, 25, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico para o quinquênio 2021-2025 (PE 2021-25).
 
O plano mantém os cinco pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia: 1) Maximização do retorno sobre o capital empregado; 2) Redução do custo de capital; 3) Busca incessante por custos baixos e eficiência; 4) Meritocracia; 5) Segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente.

 

 



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