BNB garante vida ao agro do Nordeste

Principal agência de fomento do desenvolvimento econômico do Nordeste, o BNB, de novo sob as rédeas presidenciais de Romildo Rolim, um executivo da casa, tem apenas 8,3% das agências bancárias da região, mas responde por 55,1% da oferta de crédito e por 62,2% dos financiamentos de longo prazo para os que empreendem na agropecuária dos nove estados de sua área jurisdicional, na qual se incluem o Norte do rico Espírito Santo e do riquíssimo Minas Gerais. Nessa geografia, localizam-se 1.990 municípios, cuja área é de 1,78 milhão de Km². No Ceará, o BNB tem só 9,8% da rede bancária, mas assegura 76,9% do crédito rural e 69,9% dos financiamentos de longo prazo (números do ano passado, que serão maiores, ainda, no fim deste exercício). Tem mais: para o BNB, a atividade do setor primário da economia nordestina sempre mereceu seu foco, e aqui estão números que o provam: na agricultura familiar, o saldo ativo do BNB é de R$ 10 bilhões; o do agronegócio empresarial é de R$ 16,7 bilhões, somando R$ 26,7 bilhões de financiamento só para a agropecuária regional nordestina. Carlos Prado, CEO da Cemag, indústria de implementos agrícolas instalada em Fortaleza, e presidente do Conselho de Administração da Itaueira Agropecuária, faz questão de mostrar o que considera números importantes das aplicações do BNB no agro nordestino. Ele lembra que, só neste complicado 2020 - um ano de pandemia virótica - a agropecuária do Nordeste foi contemplada com financiamentos que somam R$ 3 bilhões para produtores rurais de todos os portes, incluindo os da agricultura familiar. Segundo o Etene, os financiamento do BNB já causaram: geração ou manutenção de 1,1 milhão de empregos; incremento de R$ 2,8 bilhões na arrecadação tributária; incremento de R$ 16,8 bilhões no valor adicionado à economia; aumento de R$ 5,1 bilhões na massa salarial; incremento de R$ 32,4 bilhões no Valor Bruto da Produção. Resumo: sem o BNB, o Nordeste e os empreendedores nordestinos estariam hoje respirando por aparelhos.

Irrigação

No Ceará, ao contrário do que se ouve em debates, nenhum empreendimento da agricultura irrigada - incluindo os da agricultura familiar - utiliza água tratada. Mais: hoje, graças à tecnologia, na irrigação da fruticultura, feita a céu aberto, ou de legumes e verduras, desenvolvida sob estufas, a tecnologia é a do gotejamento. Só nas plantações de arroz, ainda inexplicavelmente permitidas pelo governo, pratica-se a irrigação por inundação, o que chega a ser acintoso: emprega pouca gente, gera pouca renda e consome muita água

Lançada ontem, está chegando a TrendsCE, uma plataforma de conteúdo estratégico por meio da qual se promoverão negócios de interesse do Ceará. Pensada antes da pandemia, a ideia se executará neste momento de retomada da economia. Seu conteúdo será bilíngue e terá especialistas no seu time de colaboradores. Bem-vindos!

Redes de lojas que vendem pela internet têm preços mais baixos do que as suas lojas físicas. Na Extra, na Americanas, na Magazine Luiza, por exemplo, chega a ser de R$ 300 essa diferença, dependendo do produto. Na Magalu, um frasco de tinta para computador custa R$ 19, mas o frete para Fortaleza vai às alturas: R$ 98.



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