As manchas de óleo que surgiram em centenas de pontos do litoral nordestino e em Estados do Sudeste no segundo semestre do ano passado e que voltaram a aparecer neste mês de janeiro no litoral cearense causaram um desastre ecológico com a morte de diversos animais marinhos.
Entre tantas consequências negativas desse triste evento ambientalo, a boa notícia é que no Ceará 18,4 toneladas coletadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) foram enviadas para a fábrica da Apodi, em Quixeré, que as trasformou em combustível alternativo para a fabricação de cimento, em uma importante ação de responsabilidade social.
Segundo o Diretor Industrial da Cimento Apodi, João Butkus, a melhor forma de evitar que o resíduo de petróleo vá parar nos lixões é transformá-lo em energia para indústrias, como já está sendo feito em alguns estados.
“Aqui no Ceará, a Apodi já recebeu mais de 18 toneladas de resíduos contaminados com óleo (areia, madeira e outros itens misturados ao petróleo) e transformou em combustível alternativo para a produção do cimento”, revela ele.
Butkus explica que a Apodi dispõe de uma instalação licenciada pelos órgãos ambientais para coprocessamento de resíduos que são usados como combustíveis alternativos em todo o sistema, substituindo os combustíveis fosseis tradicionais.