Acordo Brasil-China para o melão ficou para novembro

A primeira e rápida consequência desse acordo será o aumento da área plantada de melão no Nordeste brasileiro. O mercado chinês tem 1,4 bilhão de consumidores.

Ficou para o dia 13 do próximo mês de novembro a celebração do acordo que abrirá o mercado da China para o melão brasileiro e o do Brasil para a pera chinesa.

O Ministério da Agricultura brasileiro não informou as causas desse adiamento, mas provavelmente foi pela falta de alguns detalhes ligados à fiscalização fitossanitária dos dois países.

Nos dias 13 e 14 de novembro, haverá em Brasília a reunião anual da cúpula dos BRICs, a organização que reúne os governos do Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

Este colunista conversou na manhã destesábado com com o presidente da Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas (Abrafruta) e também sócio e diretor da Agrícola Famosa, maior pdodutora e exportadora brasileira de melão.

Barcelos, que se encontra em Madri, de onde retorna hoje depois de ter participado na capital espanhola de uma grande feira de frutas, a Fruit Attraction, explicou-me que esse adiamento já estava previsto. Mas ele considerou boa essa mudança de data e de local, porque - até o dia 13 de novembro - será possível dissipar todas as dúvidas a respeito do documento a ser celebrado pelos dois países.

Se for mesmo confirmado esse acordo, sua a primeira e rápida consequência será o aumento da área plantada de melão nos estados produtores - Piau´pi, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

O mercado chinês tem 1,4 bilhão de consumidores.