2020, um ano que deixará grandes lições, diz Cristiano Maia

"O isolamento social, que nos conduziu à convivência mais estreita e constante com a nossa família, permitiu-nos descobrir grandes e novos valores onde valores não víamos", afirma o maior criador de camarão do país.

Do alto dos seus 70 anos, 55 dos quais dedicados ao trabalho, o empresário e engenheiro civil Cristiano Maia, maior criador de camarão do país e dono de empresas que atuam na fabricação de rações e na construção e manutenção de estradas rodoviárias, tem uma visão distinta deste complicadíssimo ano pandêmico de 2020: 

“Foram e têm sido tempos difíceis que nos levaram, pelo rápido e forçado aprendizado, a soluções inéditas tanto na produção, quanto na comercialização, e principalmente na relação com o nosso conjunto de colaboradores. 

"Foi, também, um período de profunda reflexão. O isolamento social, que nos conduziu à convivência mais estreita e constante com a nossa família, permitiu-nos descobrir grandes e novos valores onde valores não víamos. 

"Enfim, toda esta crise sanitária nos fez crescer como pessoas, pois o lado espiritual, que adormecera em nós, despertou-nos para a nova realidade, e esta traz um apelo à melhor convivência pessoal e profissional”. 

Cristiano Maia segue no seu momento reflexivo: 

“O que as empresas e os empresários e toda a população do Brasil enfrentaram e ainda enfrentam por conta da pandemia deve servir de motivação para as lideranças políticas responsáveis pela elaboração da lei (o Legislativo), pela sua justa aplicação (o Judiciário) e pela boa gestão da coisa pública (o Executivo). 

"Esperamos que as lições que aprendemos com a crise da Covid-19 tenham sido, também, entendidas pelos que, nos seus setores, comandam o país”. 

E 2021? 

Cristiano Maia responde: “Enfrentaremos os desafios do Ano Novo com a experiência de quem muito sofreu e aprendeu em 2020”.

FRUTAS

Ex-presidente e agora diretor Institucional da Abrafrutas e também sócio e diretor da Agrícola Famosa, Luís Roberto Barcelos informa que a fruticultura brasileira exportou, neste 2020 pandêmico, “mais do que no ano passado, principalmente no segundo semestre”, e isto significou um incremento de 6% no volume, o que representará uma receita de US$ 950 milhões. 

Todos os ramos da fruticultura melhoraram sua performance, incluindo o do melão, que ganhou um mercado novo – o chinês. 

“As vendas de melão para a China caminham bem, estamos acertando a melhor logística de transporte para os portos chineses, mas tudo segue conforme o planejado. O mercado europeu, apesar da pandemia, continua consumindo bem o melão brasileiro. Além disso, o câmbio a favor empurrou as nossas exportações. A expectativa é que, em 2021, aumentaremos os embarques para a China, consolidando a presença brasileira nesse gigantesco mercado”, expôe Barcelos.

DIAGEO

Dona da Ypióca e dos mais famosos uísques do mundo, a britânica Diageo fecha este 2020 de pandemia com um balanço social que merece registro. 

Entre outras coisas, a Diageo doou 78 mil litros de Álcool 70% para a Secretaria de Saúde e a Cruz Vermelha no Ceará.

RACIONALIZAÇÃO

Em 2021, será racionalizada a presença internacional da Petrobras, considerando os três principais mercados de petróleo do mundo – Europa, América do Norte e Ásia. 

Assim, a estatal concentrará sua atuação comercial fora do Brasil nos escritórios de Roterdã, na Holanda, de Houston, nos Estados Unidos, e de Cingapura, na Ásia. A iniciativa alinha-se às ações de redução de despesas corporativas dentro do seu plano de resiliência.

Como parte do processo, as atividades comerciais da Petrobras Europe Ltd., em Londres, na Inglaterra, serão transferidas para a Petrobras Global Trading B.V., sediada em Roterdã. A mudança será iniciada no próximo trimestre e deverá ser concluída no segundo semestre de 2021.
 
Com esta medida, a economia com a desativação de escritórios externos desde 2019 atingirá US$ 13,5 milhões por ano em 2021.

Dos 18 escritórios externos que a Petrobras mantinha no fim de 2018, dez já foram fechados, além de Londres. Estão neste grupo as representações na China, no México, no Irã, na Turquia e nos Estados Unidos (Nova York). Em função dos desinvestimentos em operações já realizados, a Petrobras também desativou escritórios no Japão, no Paraguai, na Nigéria, na Tanzânia e na Líbia.

A companhia mantém, ainda, escritórios na Bolívia, Argentina, Colômbia e no Uruguai. Nesses três últimos países, há processo de desinvestimentos em curso, e a tendência é que, uma vez concluídos, os respectivos escritórios sejam também desativados.

METROFOR

Acredite: amanhã, Natal, os trens do Metrofor não operarão.

Durante o dia de hoje, eles só circularão até as 19h30.

Já pensaram no que aconteceria se as empresas de ônibus, que são privadas, cumprissem o mesmo horário do Metrofor, que é uma repartição pública?

UNIMED

Entre os dias 15 e 17 deste dezembro, a Unimed Fortaleza homenageou dez hospitais de sua rede própria e credenciada com a entrega de uma placa de reconhecimento e agradecimento pelo trabalho dos profissionais da saúde atuantes durante esta pandemia de Covid-19. 

Os hospitais contemplados foram São Camilo, Gênesis, São Raimundo, Gastroclínica, São Mateus, Monte Klinikum, Uniclinic, Otoclínica, São Carlos e Hospital Unimed. 

BREXIT

Bolsas europeias operam em leve alta nesta manhã pré-natalina. A causa é a possibilidade de ser anunciado,  hoje, um acordo comercial do Reino Unido com a União Europeia, facilitando um Brexit pacífico a partir do próximo dia 1º de janeiro. O peço do petróleo sobe um pouco.



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