Ceará e Fortaleza voltam aos treinos com preservação de empregos e sem demissões de funcionários

Juntos, Ceará e Fortaleza somam quase 600 funcionários

Legenda: Os presidentes Marcelo Paz, do Fortaleza, e Robinson de Castro, do Ceará, realizam algumas ações em conjunto fora de campo
Foto: Israel Simonton / CSC

A crise do coronavírus colocou muitos desafios, sobretudo econômicos, aos clubes de futebol. Sempre destaquei neste espaço como Ceará e Fortaleza conseguiram, com equilíbrio e responsabilidade, sofrer menos impactos que outros clubes do futebol brasileiro. E há algo que merece ainda mais destaque: mesmo com receitas reduzidas, os dois clubes voltaram aos treinamentos sem demissões de funcionários.

A Coluna publicou, ainda em março, que Alvinegros e Tricolores não cogitavam demissões de funcionários, apesar do cenário incerto. A ideia dos dois sempre foi de preservar o quadro de funcionários, algo bastante difícil para muitas outras empresas e também clubes de futebol.

Com receitas escassas, são muitas dificuldades. Mas o objetivo foi cumprido.

Juntos, Ceará e Fortaleza somam quase 600 funcionários. São precisamente 587 pessoas empregadas pelos clubes. 267 no Alvinegro e 320 no Tricolor.

Não trate isso como um número. São 587 famílias que sobrevivem diretamente dos clubes (que sem atividades nem jogos, certamente terão queda nas fontes de receitas).

Isso inclui jogadores, comissões técnicas e demais funcionários. Todos aqueles que possuem vínculo direto. São 587 pessoas que tiram seu sustento familiar das instituições esportivas.

Isso foi possível pelo equilíbrio, serenidade, responsabilidade e cautela das gestões.