A década de 20 dos anos 2000 iniciou com a epidemia do Covid-19, que já matou mais de 5 milhões de habitantes do planeta Terra, e o Brasil está em terceira posição em número de mortes no mundo. Este vírus devastador mostra que nós não somos o que há de mais importante na face da Terra, somos apenas mais uma das inúmeras espécies que nela existem. E ao tratarmos mal o planeta Terra estamos consequentemente maltratando a nós mesmos.
Este ano tivemos o espetáculo das Olimpíadas de Tóquio 2020, que deram uma aula de organização e eficiência em como fazer um evento neste novo tempo. Esta semana acontece a COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que discute e define metas para combater as mudanças climáticas a partir de ações conjuntas entre os países, a serem cumpridas até 2026, representantes de 200 países estão em Glasgow, na Escócia, neste evento.
Desenvolvemos e avançamos na tecnologia, criamos instrumentos importantes para a medicina e para tantas áreas de pesquisa e ciências que trazem benefícios a nossa vida humana, já outras trazem malefícios. Então hoje estamos tendo que rever o nosso modo de viver.
De que fonte queremos beber e em que solo queremos plantar?
No deserto do Quatar, em novembro de 2022, o futebol vai para o Oriente Médio para mais uma Copa do Mundo, e que mundo vivemos além do da bola? Em 2024 o encontro das nações será na Olímpiada de Paris, que promete ser a mais sustentável de todos os tempos. Os edifícios da Vila Olímpica usarão 100% de energia renovável e haverá uma estratégia de zero resíduo. Será também uma edição mais compacta dos Jogos, sem grandes deslocamentos, com 85% dos locais de competição situados em um raio de 10 km.
Nós do esporte também devemos fazer a nossa parte e contribuir com a diminuição da poluição e da destruição do nosso meio ambiente, vamos viver de forma mais sustentável e permitir que as próximas gerações vivam com saúde e em movimento!
*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.