Fim de ano é sempre um tempo de reflexão, um olhar atento às novas perspectivas

Manter o amor latente e fazer perpetuá-lo em nós é a base para se enxergar as dádivas da vida em contraponto às dificuldades

Legenda: No meu trabalho com as pessoas sou humano, procuro ser humilde e estar com o meu coração aberto para o outro
Foto: Reprodução/Instagram

O significado da vida fica ainda mais pungente quando atravessamos momentos difíceis. Estes últimos 4 anos, principalmente, tenho vivido tempos de muitos desafios e tenho me equilibrado em cordas meio bambas, mas sigo lutando e não me deixo esmorecer pelas circunstâncias e por aqueles que aparecem no percurso e não tem compromisso, seriedade, profissionalismo ou respeito pelo próximo.

Alguns conseguem viver alheios à realidade, jogar a poeira para debaixo da cama, suspender e deixar os problemas rolarem, um iminente perigo que isso pode resultar. E isso afeta não só o processo ou ao sujeito, como também a uma comunidade que está interligada. Eu não fujo dos problemas, me envolvo e faço de tudo o que é possível e está ao meu alcance para achar soluções, me dou por inteiro.

Acima de tudo, sou coração e sentimento, não sei ser hipócrita e fingir que está tudo bem em momentos em que não está tudo bem. No meu trabalho com as pessoas sou humano, procuro ser humilde e estar com o meu coração aberto para o outro, que, a meu ver, é o caminho para a compreensão de como agir e trabalhar em equipe.

Manter o amor latente e fazer perpetuá-lo em nós é a base para se enxergar as dádivas da vida em contraponto às dificuldades.

Algumas vezes precisamos fazer escolhas, devemos seguir em frente em busca de novos rumos ou permanecer estagnados em um sistema que não progride e não tem comprometimento? Ficar ou partir? Decidir através da razão ou do coração?

Para alcançar nosso potencial na nossa vida profissional é preciso andar com fé e deixar aflorar a infinidade de potencialidades no fluxo da vida. Se manter confiante e construir a cada dia a virtude essencial de acreditarmos em nós mesmos é saudável para a mente. Ser sociável contribui com o desenvolvimento do nosso auto conhecimento.

A interdependência humana é a cultura da vida, ter boas relações, amizades e respeito pelas individualidades de cada um é um aprendizado constante.

Buscar a serenidade, procurar não julgar o próximo e exercitar a paciência faz parte da vida em sociedade.

Espero que este fim de ano seja acolhedor e que façamos um gesto, uma ação, pelo próximo, especialmente para quem esteja em situação de vulnerabilidade e precise de apoio, carinho e de doação.

O esporte me ensinou a viver de forma mais equilibrada e regrada, deu um sentido para a minha vida e me fez seguir com garra em todos os tempos, sejam eles mais duros ou mais suaves.

A vida é como uma montanha russa, com muitas sensações e emoções, medo, dor, frio na barriga, expectativa, firmeza, segurança, insegurança, inesperado, que se misturam a partir da subida até o momento da descida até chegar o fim da aventura.

Reflexões de fim de ano, confraternizações e viradas de ciclos são inevitáveis nesta época e podem trazer boas novas e motivações, com metas, desejos, mesmo que estes não sejam alcançados, eles são alicerces que nos mantem entusiasmados em seguir vivendo e ter um propósito para isso.

*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.