Sobre educação e trabalho

O Brasil perde R$ 151 bilhões por ano porque mantém jovens fora do âmbito educacional. Além disso, amarga um dos maiores percentuais de pessoas de 15 a 24 anos de idade afastados da escola ou do mercado da América Latina e Caribe. A taxa chega a 23%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Um estudo do Instituto Ayrton Senna mostra, ainda, que 49% se dedicam exclusivamente ao aprendizado, 13% são ativos no mercado e 15% exercem atividades na escola e no trabalho. A pesquisa apurou, ainda, que 31% dos jovens estão em busca de colocação e 64% destinam seu tempo a tarefas domiciliares. Em resumo: o quadro é grave.

Livro de Frases
Do deputado José Sarto (PDT), presidente da Assembleia do Ceará, sobre os perigosos rumos da gestão educacional no Brasil: “Estamos na contramão da história, negando a educação, o ensino superior. O grande avanço da humanidade ocorreu com a revolução científica. Quando se investe em pesquisa, conseguimos dar um salto de séculos na história da civilização”.

No batente
E por falar em pesquisa, uma promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostra que 3,8 milhões de autônomos brasileiros, ou seja, 17% dos 23,8% trabalhadores nessa condição, têm como principal fonte de renda serviços prestados por meio de aplicativos. 

À espera
Já recebeu parecer favorável do deputado Salmito Filho (PDT), relator na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia, projeto da deputada Silvana Oliveira (Pros) que indica ao Estado a construção de anexo do Hospital Geral de Fortaleza. Diz ela: “para acolher pacientes que permanecem no corredor” da instituição.

Planejamento
A numerologia da Prefeitura de Fortaleza indica: estão orçadas em R$ 10 milhões as obras do Hospital da Criança, com ordem de serviço já assinada pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT). O cronograma deve consumir 12 meses.

O que rolou
Só para lembrar: o Hospital da Mulher, obra que pode ser comparada ao da Criança, demorou quatro anos entre ser lançada e concluída, tudo na gestão de Luizianne Lins (PT). E custou R$ 87 milhões, sendo R$ 78 milhões provenientes do Município e R$ 9 milhões da União.

PÍLULAS

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Chama-se “Por Sinal” o projeto da disciplina de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), do Centro de Ciências da Saúde da Unifor, por meio do qual estão sendo feitas ações de divulgação da cultura surda.