Os desafios do mercado de trabalho para a pessoa idosa são tema de pauta amanhã na Assembleia Legislativa. A discussão está sendo puxada pelos deputados Nezinho Farias (PDT) e Patrícia Aguiar (PSD), na Comissão. E é justo que se destine alguma preocupação ao tema, já que há pelo menos dois fatores a se considerarem. Primeiro, o envelhecimento das pessoas - a longevidade está, de fato, se expandido em função de melhorias na qualidade de vida, da tecnologia e de avanços na área da saúde. Depois, por conta de aspectos legais, como a Reforma da Previdência, que vai impor mais tempo de trabalho a homens e mulheres, e o Estatuto do Idoso.
Macro
Nezinho Farias lembra que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou 26% o intervalo entre 2012 e 2018 o contingente de pessoas com mais de 60 anos no País.
Ali e acolá
No Ceará, há 1,2 milhão de cidadãos com mais de 60 anos de idade - entre os quais está o próprio Nezinho; Patrícia ainda não está nessa faixa.
Mercado
Perto de 250 mil cearenses com mais de 60 anos estão no mercado de trabalho. O Estado, conforme o IBGE, é o sétimo com mais idosos empregados.
Lupa
A deputada Luizianne Lins assinou o requerimento para instalação da CPI do Óleo na Câmara federal, de autoria do deputado João H. Campos (PSB-PE). Luizianne, que já integra a CPI das Fake News, aproveitou para denunciar tentativas de criminalização dos movimentos ambientais.
O “H” não é só “H”
A propósito, “H” quer dizer Henrique. Ele é filho de Eduardo Campos, senador que morreu em acidente aéreo em 2014, em campanha presidencial, e neto do cearense Miguel Arraes, ex-governador pernambucano. Tem apenas 26 anos de idade.
Queima!
Quando um parlamentar acena para outro com processo judicial é uma coisa; quando denuncia ao Ministério Público é outra; quando critica em meios de comunicação já é outra. Mas quando promete o fogo do inferno, o que vêm fazendo com colegas os deputados Luiz Henrique (PP) e Silvana Oliveira (PR), aí tem algo esquisito demais.
PÍLULAS
Foi pelo nada modesto placar de 21 votos contra quatro que os vereadores aprovaram ontem a criação do Fundo Municipal Imobiliário, que permite à Prefeitura desenvolver uma política específica com imóveis públicos cuja área de terreno tenha a partir de 20 mil metros quadrados. A proposta havia sido encaminhada em agosto pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT).
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