Consumo e compromisso ambiental

Sete entre 10 consumidores não comprariam produtos ou serviços de empresas que não cuidam corretamente do lixo que produzem. Mais do que uma informação, isso é um sentimento. Ou uma postura política. E foi apurada em pesquisa encomendada da Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Resíduos. O estudo mostra também que 91% da população é a favor de ampliar o valor das multas para empresas que dispõem os rejeitos de forma inadequada. A propósito, Fortaleza já soma 63 ecopontos em bairros diversos. É, definitivamente, um passo fundamental para quem defende um ambiente saudável.

O que é o que é
Ecopontos são estruturas para o recebimento de pequenas quantidades de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos. E também de óleo de cozinha, papelão, plásticos, vidros e metais. Todos esse material é encaminhado para reciclagem.

Duas vias
Mas não é uma mera entrega de resíduos. As comunidades que se engajam podem trocar os rejeitos por descontos na conta de energia elétrica, no programa Recicla Fortaleza.

A tempo e a hora
Os ecopontos funcionam de segunda-feira a sábado, das 8 às 12h e das 14 às 17h. E têm caçambas para coleta e estrutura administrativa de trabalho para as equipes de limpeza urbana, fiscalização e monitoramento.

Espere sentado
A propósito, a gestão pública do Ceará convive desde dezembro do ano passado com a expectativa de que 103 municípios tenha adotado políticas de coleta seletiva de lixo. E que tenham extinto os “lixões” e estabelecido planos para a recuperação dessas áreas.

Dá pedal
O vereador Paulo Martins (PRTB) pôs para pedalar na Câmara de Fortaleza projeto propondo a instalação de estação de bicicletas compartilhadas em frente à sede da Defensoria Pública. Não tanto para atender os defensores, mas o público. A ideia é boa, sim.

Velinhas
O deputado Tony Brito (Pros) gastou sexta-feira parte do tempo que o contribuinte paga para ele trabalhar  para, acredite!, agradecer os votos de “parabéns pra você, nesta data querida” que havia recebido pela passagem do natalício. Legislar assim é fácil, né não?

PÍLULAS

A deputada Silvana Oliveira (PR), autora em 2012 de projeto que reconhece a música gospel como “manifestação cultural” quer agora criminalizar o funk. Silvana também quer liberar as igrejas para produzirem sons no volume que bem entenderem. Segundo ela, “há crianças dançando funk até o chão nas escolas, cantando as letras que falam de sexo abertamente”.

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