Ignorância e estupidez dos revanchistas

Desde as eleições de 2018, o Presidente Bolsonaro vem sendo alcunhado de “nazista", de "fascista” e de outras imputações igualmente caluniosas, inclusive de genocida, tanto por jornalistas inconformados com a sua vitória nas urnas, quanto por políticos e militantes oportunistas que mamaram gulosamente nas tetas da Nação durante os 14 anos consecutivos em que Lula e Dilma controlavam uma vasta e complexa organização criminosa.

Quem minimamente conhece as histórias do comunismo, socialismo, nazismo, fascismo e outros ismos, sabe que tais imputações contra o Presidente Bolsonaro são completamente estapafúrdias, infundadas e não se sustentam, nem do ponto de vista filosófico, nem da práxis política cotidiana e muito menos do ponto de vista moral.

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Particularmente, considero estúpidas essas falsas imputações, mas entendo que são decorrentes, em primeiro lugar, do inconformismo com os cortes de verbas públicas que sustinham milhares de ongs, dezenas de grandes empreiteiras e diversos conglomerados midiáticos (TV, Rádio, Jornais e Blogs); e em segundo lugar, pela dificuldade insuperável que a massa de manobra esquerdista tem de visitar a História, e mais ainda de compreendê-la com honestidade, afinal, é precisamente na História onde as mentes afetadas por essas doutrinas totalitárias se sentem perdidas diante dos fatos.

Essas mentes ainda hoje tendem a crer na hipótese ilusória de que todos os indivíduos são iguais (apesar das gritantes diferenças) e que todos poderão viver parasitariamente (sem suar a testa e sem contribuir) em um Estado-Nação provedor de tudo, desde o berço ao túmulo.

Ora, leitores, “fascista” e “nazista” são os “adjetivos de dois gêneros” mais usados e mais mal-empregados pela esquerda para insultar direita. Não só para insultar, mas para infamar e denegrir moralmente os indivíduos que defendem a ordem, o progresso, a democracia-política e as liberdades e garantias individuais.

Esse equívoco, fruto da ignorância e da má-fé, merece um esclarecimento: nazismo, fascismo ou nazifascismo são ideologias totalitárias e de extermínio humano que se fortaleceram antes e durante a 1ª Guerra Mundial, combatendo o socialismo internacionalista marxista (que é uma versão do trotskismo) e também o comunismo que tinha sido vitorioso na Rússia após a revolução de outubro de 1917. E, internamente, combatia o capitalismo liberal, que à época se fortalecia na Alemanha e Itália.

O nazismo firmou-se na Alemanha como uma espécie de 3ª via, que rejeitava a direita liberal da época e a esquerda radical marxista, que se infiltrava na Europa prometendo uma sociedade igualitária. Em verdade, nazismo e fascismo eram um tipo de socialismo mais rígido, mais tirânico, que combatiam o comunismo soviético, o socialismo marxista europeu e o capitalismo liberal judeu ao mesmo tempo.

Não é custoso informar aos acusadores que a base do nazismo ou melhor, do Nacional-Socialismo, foi justamente o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (o PT da Alemanha) que incorporou a ideologia associada ao Partido Nazista da Alemanha, partido que à época queria modelar uma sociedade homogênea para alcançar a supremacia racial.

Nos anos 60 e 70, o termo fascista, tal como utilizado originalmente por Habermas, aludia aos grupos terroristas de extrema esquerda que causavam terror na Europa naqueles anos. Na década de 80, nos EUA e Europa, o termo era empregado para atacar o capitalismo liberal e todo o ideário derivado do marxismo.

Portanto, nazismo e fascismo são ideologias de estados totalitários e estatizantes, governados por tiranos com poderes absolutistas, adeptos do controle social rígido, que é o método mais repressor das liberdades individuais, método apartado da democracia-política e radicalmente contra o liberalismo econômico.

O fascismo e o nazismo se consolidaram por curto espaço de tempo manobrando o sindicalismo trabalhista (como faz o PT, PSOL e PCdoB) e controlando as instituições nacionalistas que combatiam a democracia liberal e defendiam, de um lado, o controle total da imprensa e dos indivíduos, e o do outro, manobrava os mecanismos capitalistas para que toda a estrutura econômica da sociedade fosse regulada pelo Estado.

Tanto o nazismo quanto o fascismo são sistemas de governo que operam em conluio com grandes empresas produtivas, as quais são favorecidas economicamente pelo governante, sistema esse que carteliza o setor privado, planeja centralizadamente a economia, subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de recursos e de toda a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos (como a liberdade de empreender em qualquer mercado que queira) e torna a máquina pública a senhora mais cobiçada pelos saqueadores dos impostos pagos pela sociedade.

Tentemos apontar no Brasil quem defende essas teses e estaremos diante de um adepto do nazifascismo. Esse tipo de discurso se tornou tão corriqueiro, tão trivial, que praticamente deixou de ser notado pelas pessoas. Praticamente ninguém se refere a esse tipo de discurso pelo seu verdadeiro nome, que é: NAZIFASCISMO.

Embora tardiamente, Bolsonaro percebeu que o liberalismo discrepa do comuno-socialismo, do nazismo e do fascismo, porque é norteado por uma firme convicção nas liberdades dos indivíduos, na liberdade de expressão e de imprensa, na ordem, no progresso, no bem-estar social, na meritocracia e na justiça-justa; ou seja, que os indivíduos e suas instituições podem ser aprimorados pela aplicação racional de políticas públicas e de iniciativas privadas que promovam o desenvolvimento; que respeitem as garantias individuais e as diversas liberdades: políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais.

Tanto o Presidente quanto sua equipe sabem que o liberalismo renega o intervencionismo do Estado na economia e na vida privada do indivíduo em função de dois princípios básicos: a livre iniciativa e os mercados livres sempre funcionarão melhor e com mais eficiência do que as alternativas empresariais dirigidas pelo Estado; e sempre haverá algum tipo de conflito entre os interesses dos indivíduos com suas crenças subjetivas, e os interesses da sociedade regulada por normas inflexíveis do Estado.

Não há dúvida de que os desabafos do Presidente Bolsonaro, antes e durante essa pandemia, são provas contundentes de que Ele defende com patriotismo e convicção a democracia política, as liberdades e garantias individuais, o direito de trabalhar, de ir e vir, de manifestação sem repressão policial, de livre competição, o livre mercado, a meritocracia, o equilíbrio das contas públicas, a redução dos impostos, ou seja, Bolsonaro defende justamente o contrário do que governadores, prefeitos e gestores adeptos da lacração defendem com decretos e força bruta policial, mesmo já estando todos esses senhores devidamente advertidos de que puseram em prática um sistema de repressão improvisado, que faz parte do famigerado ideário nazifascista e comunista, esses ideários que constam nas cartas programáticas do PT, PSOL, PCdoB e que orientam os núcleos de esquerda revanchista e também a mente de políticos estúpidos que tão fervorosamente defendem o aparelhamento do Estado, o peleguismo sindical, o controle da imprensa e o assistencialismo continuado como método de sujeição do indivíduo ao Estado, desde o nascimento ao túmulo.
  
*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.