Aras iniciou na segunda-feira passada uma maratona no Senado para angariar votos - ele será sabatinado na Casa e precisa do apoio de 41 dos 81 senadores para ser confirmado procurador-geral da República
A uma semana de deixar o posto, a chefe da procuradoria inicia sucessão
A reunião foi marcada por Dodge e tratou de 'assuntos institucionais'
Atos em Sergipe, Rondônia, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul, Tocantis, Pernambuco, Minas Gerais e no DF criticam a escolha de um nome que não fazia parte da lista tríplice
Além de Alcolumbre, Aras já falou por telefone com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde a sabatina é realizada
Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de Procurador-Geral da República, Augusto Aras já coloca em prática sua estratégia de convencer senadores a aprovarem seu nome. Votação deve ser até o fim do mês.
Aras telefonou para a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), na noite de quinta-feira, 5, e anunciou que pretende visitar todos os 81 senadores da Casa antes de ser sabatinado
O escolhido de Bolsonaro, Augusto Aras, não constava da lista tríplice escolhida pela categoria para substituir Raquel Dodge, cujo mandato termina mo dia 17 de setembro
A tradição de escolher um nome a partir da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) começou em 2003, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Após semanas de suspense, Jair Bolsonaro indicou, ontem, o subprocurador Augusto Aras para o cargo de novo procurador-geral da República. Ele deve imprimir um perfil mais conservador ao Ministério Público Federal