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Lula aceita convite para ir ao Japão, mas não confirma participação no G7

A cúpula reúne os sete países mais industrializados: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Lula ao microfone
Legenda: Lula está desde a noite de quinta-feira (6), na casa dele, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, de onde conversou com Fumio Kishida.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a visitar o país durante a reunião do G7, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima.

O petista aceitou o convite, mas vai avaliar se a viagem ocorrerá neste período ou em outra ocasião, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.

A última participação do Brasil no G7 aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula. A cúpula reúne os sete países mais industrializados: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

Como foi o convite?

Lula e Kishida conversaram, na noite de quinta-feira (6,) por telefone. De acordo com a Secom, eles também falaram sobre a guerra na Ucrânia e discutiram a conjuntura internacional nas Américas e na Ásia. Lula ainda convidou Kishida a visitar o Brasil.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, a conversa durou aproximadamente 25 minutos Lula e Kishida "trocaram opiniões sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático, incluindo China e Coreia do Norte".

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Brasil e Japão atuarão este ano como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU e, segundo o comunicado do governo japonês, "trabalharão juntos na reforma do Conselho de Segurança "

O órgão hoje é composto por Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China como membros permanentes e Lula tem defendido que o conselho deveria ampliar seu quadro com países africanos e outras nações como Brasil, Alemanha, Índia, Japão, México e Argentina.

Lula está desde a noite de quinta-feira (6,) na casa dele, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, de onde conversou com Fumio Kishida.

Ele deve ficar na capital paulista até o fim da tarde desta sexta-feira, quando retorna para Brasília. Não estão previstas agendas oficiais do petista durante a passagem pela cidade.

 

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