Rodada adequada para vitórias do futebol cearense

Confira coluna do comentarista Tom Barros deste sábado (12)

Legenda: Vovô e Leão, os mascotes de Ceará e Fortaleza
Foto: arquivo / SVM

O Fortaleza precisa vencer. O empate com o Goiás ficou engasgado. O empate com o Corinthians deu para compreender, embora a vitória tenha estado ao alcance das mãos. E foram dois jogos em casa. Fiquei invocado com o Bragantino desde que passou por cima do Ceará em Bragança Paulista, com direito a show de bola de Lucas Evangelista. Time enjoado o Bragantino. Hoje, em casa, no Nabi Abi Chedid, certamente dará trabalho ao Fortaleza.

A diferença entre ambos é de dois pontos e quatro posições a favor do Leão do Pici. A rigor, quase nada. Escalação do artilheiro Wellington Paulista será importante. No outro jogo de hoje, o Ceará recebe o Atlético de Goiânia. Tipo do jogo colocado no rol dos que o Alvinegro necessariamente terá de vencer, pelo embalo que o Ceará ganhou vencendo duas fora de casa. Mas preocupa a ausência de Vina, que virou maestro do time em campo. 

As dificuldades acontecerão em Bragança Paulista e aqui no Castelão. Mas, na minha avaliação, todas dentro dos preceitos e das previsões. Nas atuais condições de classificação da Série A nacional, será inadmissível deixar passar essa oportunidade diante de times intermediários. Depois só virá pedreira. Primeiramente o Clássico-Rei. Na rodada seguinte, o Ceará enfrentará o Santos na Vila Belmiro; o Fortaleza recebe o Flamengo no Castelão. 

Ausência 

Foto: Maga Jr. / O Fotográfico / Estadão Conteúdo

O Ceará não pode ficar sempre refém das qualidades de Vina. Ele é importante. Faz a diferença. Vive um momento excepcional por seus gols e assistências. Mas, quando de sua ausência, há que se buscar a manutenção de um nível capaz de segurar o padrão alvinegro. Não há, no momento, quem tenha a mesma qualidade de Vina, mas a força do conjunto pode compensar a lacuna deixada pelo craque.

Dignidade 

Foto: JL Rosa / SVM

Sou admirador da postura digna do goleiro Marcelo Boeck. Ele foi ídolo do Fortaleza, máxime nos gloriosos momentos de transição entre a Série C até a volta à elite nacional. Depois, pouco a pouco foi defenestrado. Chegou a ser rebaixado a terceiro goleiro pelo então técnico Rogério Ceni. Jamais vi um ato de revolta ou de insubordinação por parte dele. Boeck tem história. Tem que ser respeitado.

Belos gols

Wescley teve seus momentos de futebol exuberante no Ceará, inclusive com a marcação de belos gols. Ele, após várias tentativas infrutíferas de retorno, amargou decepções por não conseguir a completa reabilitação. Admiro o futebol de Wescley. Joga bonito. Como eu gostaria de vê-lo outra vez brilhando, lembrando sua primeira passagem por Porangabuçu. 

 



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